O desemprego em Rondônia saltou para 11,4% no trimestre encerrado em setembro, afetando 92 mil pessoas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No terceiro trimestre do ano passado, havia 72 mil desocupados em todo o estado.
O índice de 11,4% corresponde a um aumento de 3,2% em relação ao terceiro trimestre de 2019 — quando foi registrado 8,2%.
Segundo o IBGE, em comparação com ranking nacional de menor desocupação, Rondônia está na sexta posição. Antes estão Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Pará. Já a Bahia (20,7%) teve a maior taxa. Conforme mostra o gráfico abaixo:
Taxa de desemprego no 3º trimestre por estado — Foto: Divulgação/IBGE
Cenário de ocupação
Já entre as 712 mil pessoas ocupadas em Rondônia no terceiro trimestre deste ano:
- 421 mil são empregados,
- 236 mil são trabalhadores por conta própria,
- 37 mil estão no grupo de trabalhador familiar auxiliar e
- 18 mil são os empregadores.
A pesquisa também aponta que dos 421 mil empregados, 275 mil trabalharam no setor privado, 32 mil trabalhadores domésticos e 114 mil no setor público.
A agropecuária, conforme o IBGE, ainda é o grupamento de atividade que mais emprega. No terceiro trimestre de 2020, eram cerca de 150 mil trabalhadores neste tipo de ocupação. Seguido da administração pública, que empregou 137 mil pessoas neste período, e do comércio em geral, que tinha 134 mil trabalhadores.
Índice nacional
O desemprego no Brasil saltou para uma nova taxa recorde de 14,6% no trimestre encerrado em setembro, afetando 14,1 milhões de pessoas.
Evolução da taxa de desemprego — Foto: Economia G1
Entre os principais destaques da pesquisa nacional, segundo o IBGE, estão:
- Taxa de desemprego foi de 12,8% para os homens e 16,8% para as mulheres;
- Entre as pessoas pretas, a taxa foi de 19,1%, enquanto a dos pardos foi de 16,5%; a menor taxa foi a dos brancos: 11,8%;
- O desemprego é maior entre os jovens, com destaque para a faixa das pessoas de 18 a 24 anos de idade (31,4%);
- O número de pessoas com carteira assinada caiu 2,6% frente ao 2º trimestre, com perda de 790 mil postos.