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Jaru, 18 de outubro de 2024

Um ano após falência do mercado Gonçalves em RO, mais de 1 mil ex-funcionários não receberam salários atrasados e rescisão

Empresa que tinha mercados em Porto Velho, Ariquemes, Buritis, Ji-Paraná e Rio Branco fechou as portas em abril de 2019. Administração da massa falida diz que pagamentos devem ocorrer após leilão de bens.

Prédio do Supermercado Gonçalves na Avenida Abunã, bairro Olaria, em Porto Velho — Foto: Diêgo Holanda/G1

Era julho de 2019 quando uma sentença de falência da Justiça Estadual de Rondônia marcou o fim de uma das maiores redes de supermercados do estado. Com a ruína do império varejista, começou o drama de mais de 1 mil funcionários do Supermercado Gonçalves, que ficaram sem saber quando receberiam salários atrasados e direitos trabalhistas.

Três anos antes da falência, em junho de 2016, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial na 6ª Vara Cível de Porto Velho. O objetivo era “viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira”.

Ao pedir a recuperação na Justiça, o Gonçalves culpou a queda de faturamento decorrente da crise macroeconômica brasileira pós-eleições de 2014, alavancagem junto a bancos e elevadas taxas de juros, elevação dos custos financeiros, redução de margens de lucro no segmento, cortes de linhas de crédito, aumento dos custos, queda da renda per-capta na cidade de Porto Velho, aumento da concorrência na região e investimentos frustrados pela “ressaca pós-usinas do madeira”.

Segundo o pedido protocolado na Justiça, no início da década o grupo realizou investimentos milionários na melhoria da estrutura das lojas, inauguração de um empório e na construção de uma indústria, entretanto os investimentos foram frustrados pelo cenário econômico de retração.

Fonte: g1.globo


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