Jaru Online
Jaru, 22 de novembro de 2024

Fake News sobre imposto rural, publicado por assessor da dep. Cássia dos Muletas, resulta em processo

Executivo e Legislativo vão representar autor na justiça, por publicação falsa.  

Os poderes Legislativo e Executivo de Jaru (RO), sofreram ataque por meio das redes sociais, depois que uma Notícia Falsa (Fake News), foi divulgada na rede social de uma pessoa que se identifica por Ronivaldo Rodrigues, que tem endereço em Ariquemes (RO). 

Ronivaldo Rodrigues é assessor parlamentar no gabinete da deputada estadual Cássia dos Muletas (Podemos). No Portal da Transparência, consta que o salário do assessor da parlamentar jaruense, pago pela Assembleia Legislativa de Rondônia, ou seja, dinheiro dos contribuintes, é considerável, somando mensalmente a remuneração bruta de R$ 2.056,00 (Dois Mil e Cinquenta e Seis Reais).

 

 

Ronivaldo Rodrigues está lotado desde o dia 1º de fevereiro de 2019, no gabinete da parlamentar. A Fake News divulgada na rede social do representante de Cássia dos Muletas, vai acarretar problemas na justiça para ele, já que o Projeto de Lei não existe e causou grande repercussão e transtorno na cidade.

 

Site da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Conforme a publicação [Nota de Repúdio] da Câmara Municipal de Vereadores de Jaru, não há este tipo de projeto. Isto faz pensar que há uma espécie de “jogo político”, com intensão de enganar, informar erroneamente toda a população, o que prejudicaria pessoas de forma direta. Com intensão clara de prejudicar/interferir candidatos no pleito de 2020.

A notícia de que haverá aumento de alguns impostos, especialmente o ITBI (Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles relativos), é falsa, conforme Nota de Repúdio. 

Ainda de acordo com a “Nota de Repúdio” da Casa de Leis Municipal, a íntegra da publicação na rede social, tem por único objetivo confundir as pessoas, já que afirma que, supostamente há arquivado – engavetado [nestes termos] – projeto de lei que aumentaria este tipo de imposto.

Em “Nota”, a assessoria de comunicação da Câmara Municipal de Vereadores afirma com veemência, que não ‘constam’ nos ‘arquivos da Secretaria Legislativa’ ou na ‘Câmara Municipal’, qualquer ‘Projeto de Lei’ neste sentido.

A prefeitura também foi consultada pelo Jaru Online e desconhece projetos dessa natureza. Conforme informações, todas as ações necessárias para apurar e responsabilizar legalmente o autor da publicação, já estariam sendo tomadas.

Outra publicação –– esta em áudio — também cita de maneira direcionada e errônea, que há intenção de aumentar impostos. No áudio, a pessoa quem fala, dá conta de que teria lido a publicação na rede social e comenta a respeito. Esta pessoa, também poderá ter de responder na Justiça, por espalhar notícias falsas.

De acordo com representantes dos órgãos atingidos, a identidade do autor do áudio ainda esta sendo investigada para sua representação, já em relação ao assessor parlamentar, a ação foi ajuizada ainda nesta Terça-feira (20).

A notícia é falsa. Segue abaixo a Nota da Câmara Municipal de Vereadores de Jaru. Leia na íntegra:

 

JARU: Câmara Municipal de Vereadores emite “Nota de Repúdio” a FAKE NEWS realizada por meio de redes sociais.

Diante da circulação e repercussão por meio das redes sociais, de que existe um suposto Projeto de Lei em trâmite no âmbito desta Câmara Municipal, que tenha por objeto a criação de imposto municipal sobre propriedade rural, este Poder Legislativo, vem informar aos munícipes e demais interessados de que se trata de FAKE NEWS, vez que, não constam nos arquivos da Secretaria Legislativa ou nesta Câmara Municipal, qualquer Projeto de Lei neste sentido.

Certamente, os pronunciamentos proferidos em redes sociais, encontram-se vazios e desvirtuados da realidade, evidenciando a má-fé de terceiros, que buscam tão somente iludir a população com falsas informações.

Certos de que foram prestadas as devidas informações, o Poder Legislativo se coloca a disposição dos Munícipes e demais interessados, para demais esclarecimentos que se fizerem necessários.

A nota em questão é retratada a partir dessa FAKE NEWS:

 

 

Fonte: Assessoria 


COMPARTILHAR