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Jaru, 22 de novembro de 2024

Agências do INSS em RO ainda não passaram por vistoria e seguem sem realizar perícias médicas

As agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Rondônia seguem sem realizar perícias médicas nesta quinta-feira (17). Em todo o país, 169 agências que possuem atendimento de perícia estão aptas para o retorno, segundo a assessoria do instituto, mas nenhuma delas em Rondônia.

O INSS informou que “está se preparando para a inspeção” e vai informar “oportunamente” a data de realização. A vistoria é exigida por peritos da autarquia como condição para o retorno ao trabalho.

As perícias são necessárias para permitir que trabalhadores recebam auxílio, retornem ao trabalho ou consigam a aposentadoria.

Conforme o INSS, entre os atendimentos que voltaram a ser feitos presencialmente nas unidades estão avaliação social, cumprimento de exigência, justificação administrativa e reabilitação profissional.

Em nota, o instituto alertou os segurados para só irem até uma agência em caso de necessidade e com agendamento prévio. Os agendamentos podem ser feitos pelo aplicativo Meu INSS ou pelo número 135.

A retomada gradual dos trabalhos presenciais começou na última segunda-feira (14) em mais de 600 locais no país. Em Rondônia, seis agências voltaram a funcionar. São elas em: Porto Velho, Cacoal, Guajará-Mirim, Ouro Preto do Oeste, Rolim de Moura, e o PREVbarco, em Costa Marques.

Em Porto Velho, os atendimentos foram transferidos para o prédio do instituto na Avenida Campos Sales, 3112, bairro Olaria. A mudança ocorreu devido ao incêndio que atingiu a agência da Avenida dos Imigrantes com Jorge Teixeira.

Bombeiros trabalham para apagar incêndio no prédio do INSS em Porto Velho — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Bombeiros trabalham para apagar incêndio no prédio do INSS em Porto Velho — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

A suspensão das perícias está relacionada a uma queda de braço entre instituto e os médicos peritos. Os profissionais dizem que o INSS não adaptou as agências para que o serviço seja feito em segurança em meio à pandemia. O instituto diz que os profissionais estão reivindicando melhorias que não têm relação com prevenção da doença.


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