O mais recente capitulo da “novela Amauri e sua casa” surpreendeu até mesmo experientes operadores do direito e o próprio Amauri que já havia alugado uma casa para se mudar. Em decisão o desembargador Roosevelt Queiroz Costa, deferiu liminar em favor de Amauri dos Santos, impedindo seu despejo.
A ação que versa sobre atos de corrupção de Amauri quando prefeito de Jaru, já transitou e julgado, tendo exaurido dezenas de recursos e embargos protelatórios, tento como decisão mantida a adjuração do imóvel que reside, para reparação de danos ao erário em valor aproximado de R$ 400 mil.
No entanto o que foi considerado pelo magistrado não foi a ação improbada de Amauri, mas sim o rito para adjuração do imóvel, o argumento analisado e aceito por Roosevelt, foi que há contradição entre ao negar o parcelamento da dívida de Amauri, porque o imóvel não está registrado em seu nome e a decisão da magistrada de Jaru que deferiu o despejo por que o imóvel estaria registrado em seu nome.
Outra analise se deu devido a pandemia, “O País vem passando por uma grave pandemia, trazendo enormes transtornos para toda população e reduzindo drasticamente os serviços, uma ação como essa pode pôr em risco, em razão de possível aglomeração, diversas de pessoas, por outro lado, nesse momento, não identifico nos autos nenhuma informação de que tal desocupação seja primordial para a Municipalidade”, destacou Roosevelt.
O desembargador deixou claro que a decisão pode ser revista a qualquer momento, a prefeitura comunicou que irá recorrer.
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