O ex-prefeito José Amauri dos Santos, impetrou no tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO), um pedido de tutela de urgência, afim de suspender os efeitos ou protelar a ordem de despejo determinada pela justiça a ser cumprida esta semana, porém ele não contava com a agilidade da apreciação do pedido feito pelo Juiz Convocado João Adalberto Castro Alves, que indeferiu sua pretensão ainda no último dia 26.
Assim que protocolou os embargos em Porto Velho, sua defesa apresentou o pedido ao poder judiciário de Jaru, que por decisão tomada pela juíza da 2ª Vara Cível, Maxulene de Sousa Freitas as 11:21h chegou a suspender a ordem de despejo, até que fosse apreciado os embargos pelo TJ/RO, o qual ocorreu algumas horas mais tarde as 18:19h, indeferindo os embargos e determinando o prosseguimento da ordem de despejo.
Diante a decisão, Amauri locou um imóvel na cidade, onde irá morar.
Amauri teve sua residência confiscada pela justiça em face da ação civil pública nº 0078089-35.2006.8.22.0003, que apurou fraude licitatório na saúde pública municipal, ocorrida em 2004 no período em que ele foi prefeito de Jaru.
O imóvel foi adjudicado para garantir o município o recebimento de multa civil e ressarcimento do dano causado ao erário público. A casa que possui 443 m² de área construída, está avaliada em aproximadamente R$ 400 mil.
A prefeitura informou que utilizará a residência como sede do CREAS, órgão este que atualmente atende em um prédio alugado no setor 05.
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