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Jaru, 22 de novembro de 2024

Entidade diz que enviará ao Brasil 10 milhões de testes de Covid-19

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), escritório regional da OMS para as Américas, vai enviar ao Brasil 10 milhões de testes para detecção da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

A organização disse ao G1 que o primeiro lote com 500 mil testes do tipo RT-PCR deve chegar ao país no início da próxima semana. Depois disso, a Opas enviará 800 mil testes semanalmente.

O RT-PCR é considerado o melhor tipo para diagnosticar a Covid-19, porque consegue detectar o vírus logo no começo da doença. Além disso, ele é capaz de encontrar o material genético do vírus, por isso, é difícil que a pessoa receba um resultado errado se estiver nos primeiros dias da doença.

A diretora da entidade, Carissa Etienne, pediu nesta terça que os países aumentem a capacidade de testagem da doença. “É importante expandir e acelerar os testes para monitorar a propagação da Covid-19 nas Américas”, disse.

Ela reconheceu a dificuldade de expandir a testagem, mas afirmou que os testes são uma medida essencial para conter a pandemia. Etienne também reforçou que os testes PCR, que detectam o vírus em uma amostra, são considerados o “padrão ouro” para diagnóstico da doença.

A entidade anunciou que enviará 1,5 milhão de testes PCR, nesta semana, para toda a região, e outros 3 milhões na próxima semana. Não foi especificado, entretanto, quantos testes foram enviados para cada país. A organização informou que já mandou mais de 500 mil testes para 34 países e territórios nas Américas.

Até a semana passada, conforme levantamento feito pelo G1, metade dos países com transmissão comunitária do novo coronavírus estava nas Américas.

A diretora da Opas também reforçou que a testagem é essencial para elaborar estratégias de combate ao vírus.

“Estamos lutando contra um inimigo invisível, não apenas porque o vírus não pode ser visto a olho nu, mas porque não temos uma imagem completa de como a Covid-19 está afetando nossas sociedades”, declarou Carissa Etienne.

“Precisamos de uma visão mais clara de onde o vírus está circulando e quantas pessoas foram infectadas para orientar nossas ações” , completou.


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