Desde o início do ano, a Coordenadoria de Operações e Fiscalização do DER (COF) trabalha para garantir trafegabilidade com qualidade nas rodovias estaduais, fazendo melhor uso do recurso público e cumprindo a determinação do governador coronel Marcos Rocha, de garantir acesso à população e escoamento da produção, responsável por grande parte da economia no estado de Rondônia.
Os trabalhos das 14 Residências Regionais e das quatro Usinas de Produção de Asfalto do DER seguem o Plano Anual de Manutenção. Serviços como cortes de morros, execução de aterros em pontos mais baixos, alargamento de pistas, dispositivos de drenagem, instalação de bueiros metálicos e saídas de água, recuperação e construção de pontes, tapa-buracos com aplicação de asfalto, limpeza lateral e conformação da plataforma (patrolamento) são realizados, rotineiramente, pelas frentes de serviços espalhadas por todo o Estado, sob a coordenação do engenheiro civil, Diego Martins Corrêa, responsável pelas operações e fiscalizações das obras.
O coordenador explicou que o Plano Anual de Manutenção foi criado com base nas principais necessidades das rodovias, a fim de torná-las mais resistentes no inverno Amazônico. Ele também explicou a importância de cada etapa realizada para o resultado final do serviço. “Os trabalhos de conformação de patrolamento são de extrema importância, pois, além de trazer o conforto e a segurança para os usuários, refaz a estrutura original da plataforma que, durante o inverno, criam-se patologias por conta das chuvas e o aumento da vegetação, como também, a instalação de 1600 m de bueiros metálicos que resultarão em 150 pontos corrigidos, saídas de água e recuperação de pontes em madeira”, explicou.
Mesmo com o orçamento limitado, o Departamento de Estradas de Rodagem tem feito muito. Isso se deve ao planejamento e ao aproveitamento de materiais doados, como exemplo, as madeiras apreendidas entregues pela Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), que estão sendo utilizadas para construção de pontes.
Ele também informou que os trabalhos de manutenção das estradas são realizados com responsabilidade ambiental. “Mais de 100 jazidas de cascalho estão em fase de licenciamento, trazendo com isso legalidade nas futuras ações quanto à exploração desse mineral. Algumas estradas com cascalho natural, em seu eixo, já vem sendo exploradas e o encascalhamento realizado, tornando assim as rodovias mais resistentes”, explicou.
BALANÇO DAS AÇÕES
Os serviços de conformação de plataforma já foram aplicados em mais de 90% de toda a malha não pavimentada. “Algumas residências regionais, como a de Machadinho do Oeste, São Francisco do Guaporé, Alvorada do Oeste e Buritis, já executaram 100% de sua malha viária, assim, ganhamos tempo antes do período chuvoso, para reforçar os serviços nos trechos que apresentaram algumas patologias por conta do intenso tráfego de veículos pesados”, destacou o coordenador.
Neste ano, o DER está realizando os serviços de tapa-buracos com uso de solo-cimento, metodologia normatizada conforme trata a ABNT NBR 11798:2012 para recomposição de bases. Atualmente, o orçamento disponível contemplará 600 quilômetros em tapa-buracos com uso de massa asfáltica.
Até o presente momento, as seguintes rodovias pavimentadas já foram recuperadas ou encontram-se em fase de recuperação com o uso da massa asfáltica:A RO 010 que liga os municípios de Novo Horizonte a Nova Estrela de Rondônia; RO 479 que liga a BR 364 ao município de Rolim de Moura; RO 464 que liga a BR 364 ao Município de Theobroma; RO 133 que ligam os municípios de Machadinho do Oeste e Vale do Anari; Recuperação do anel viário de Ji-Paraná; RO 460 que liga a BR 421 ao Município de Buritis; RO 135 que liga o município de Ji-Paraná à BR 429; RO 383 que liga os municípios de Rolim de Moura e Alta Floresta D’Oeste; RO 470 que liga os municípios de Mirante da Serra e Vale do Paraíso; RO 133 que liga os municípios de Vale do Anari e Theobroma e, a RO 387 que liga Espigão do Oeste à BR 364.
As ações do DER apresentam excelentes resultados e, dentro das condições, os trabalhos de operações e fiscalização também agem na busca por uma reestruturação do setor para os próximos anos. As fiscalizações dos serviços executados pelas Residências Regionais são realizadas rotineiramente. “Já percorremos mais de 20 mil quilômetros dentro das rodovias estaduais, a realidade é que estamos conseguindo fazer muito, mesmo com um orçamento tão limitado” conclui o coordenador do COF.