Uma funcionária pública da área de educação de Vilhena procurou o site nesta semana para fazer um alerta, baseado em sua história de vida recente. E.P. terá seu nome preservado por medo de represálias. Ela disse que viveu com um caminhoneiro (L.C.) de 41 anos, por quase dois anos e foi enganada por ele com praticamente 12 amantes.
De acordo E.P., que tem 40 anos, ela não quer vingança nem qualquer tipo de exposição, quer apenas alertar esposas e companheiras, que uma relação tem que ser baseada na confiança e cumplicidade, “Um fato que mostra isso, é se você tem ou não a senha do celular de seu companheiro. Isso mostra muito a sinceridade da outra pessoa, já que essa pessoa quer dividir a vida com você, por que não a senha do celular também”, disse E.P.
O surpreende no caso da educadora é que, seu companheiro se relacionava com 12 mulheres, solteiras, casadas e até prostitutas constantemente, desde Vilhena, passando por várias cidades de Rondônia e até em Porto Velho, havia também algumas do Mato Grosso.
“Eu tinha muita desconfiança, muitos indícios, mas fui descobrir tudo quando consegui acessar as conversas de Whats App e Messenger no celular dele. Lá tinha tudo, encontros marcados com mulheres casadas de Vilhena, com as datas, fotos e vídeos, inclusive ‘nudes’ e vídeos dele fazendo sexo com elas. Foi aí que descobri, que ele não usava nem camisinha com essas mulheres, me deixando em um grupo de risco de ter uma doença sexualmente transmissível”, disse a funcionária pública.
RISCO DE DOENÇAS
E.P. disse que já fez exames e não foi constatado nada, mas o médico teria lhe pedido para refazer todos exames dentro de alguns dias. Ela diz estar com medo de ter adquirido alguma doença, por causa de seu companheiro, os dois terminaram o relacionamento no início deste mês de maio.
Eles haviam iniciado o relacionamento em 2017, e passaram por várias brigas como todo casal, conta E.P., mas em março deste ano, uma prostituta de Porto Velho com nome de Nikita, entrou em contato com ela para dizer que era amante de seu companheiro há tempos e o havia conhecido pelo aplicativo Tinder.
“A partir dali, percebi que ele era cafajeste. Confrontei ele sobre a Nikita, ele acabou confessando, mas disse que foi apenas uma aventura, que ela era prostituta, e que ela teria falado comigo, porque ele não tinha mais procurado a Nikita. Daquele momento pra frente me distanciei do L.C. por alguns dias, mas acabei voltando com ele depois, porém o relacionamento não foi mais o mesmo”, contou.
AMANTES
E.P. disse que no começo desse mês após descobrir tudo, ela terminou em definitivo, e foi atrás das mulheres que eram amantes do caminhoneiro para alertá-las sobre a falta de cuidado de L.C. com doenças sexualmente transmissíveis, para elas se cuidarem e também fazerem exames.
“A maioria delas conversaram comigo numa boa, outras achavam que eu estava me vigando dele, pois ele sempre foi um cara extrovertido, brincalhão, boa lábia. Algumas sabiam que ele tinha um relacionamento comigo, mas não com outras”, disse E.P., que revelou ainda que teve ex-marido traído que foi conversar com ela para saber de toda a história.
NOVA VIDA
Apesar de ter ficado muito chateada com toda a situação e ter sintomas de síndrome do pânico até hoje, além de uma briga muito séria no final do relacionamento, pois o caminhoneiro achou que sua privacidade foi invadida, e lhe ofendeu verbalmente várias vezes, enviou várias fotos dele com outras mulheres na cama, mas com tudo isso a educadora disse que superou em definitivo o relacionamento.
“Mesmo passando por todo este desrespeito, por ser enganada, traída e ainda explorada por essa relação, estou me reerguendo. Até a família dele veio me pedir desculpas, fica um sentimento ruim de como aconteceu, mas confio em Deus e algumas situações são mais um livramento do que uma perda. Apesar de ter colocado muito amor e me dedicado muito a essa pessoa, que me traiu com 12 outras mulheres, vou seguir em frente”, contou a educadora.
E.P. disse também, que tem até um pretendente novo, e que praticamente está começando um novo relacionamento.
A funcionária pública finaliza dizendo que ninguém está livre de passar por uma situação dessas, “Não queria que nenhuma mulher passasse por isso, esse sentimento de ter sido passada pra trás e ainda por cima correr um risco de vida. E saber que seu ex-companheiro não sente nenhum tipo de culpa. Por isso, fica o alerta para todos tomarem cuidado em seus relacionamentos, e evitar casos como o meu de ser vítima de um ‘Dom Juan das estradas’ ”, disse.
Já o caminhoneiro, segundo E.P., também seguiu seu caminho e engatou um relacionamento com uma de suas amantes de Vilhena.’
Vilhena Noticias