Nos últimos anos, a forma como as famílias brasileiras consomem entretenimento mudou radicalmente. Dados do IBGE mostram que, em 2024, 43,4% dos lares com televisão já tinham acesso a serviços de streaming, enquanto apenas 24,3% mantinham a TV por assinatura. Isso significa que, pela primeira vez, o streaming superou a TV paga e se consolidou como a principal escolha das famílias. O movimento não é por acaso: a combinação de internet mais acessível, aparelhos inteligentes em praticamente todas as casas e uma oferta variada de filmes, séries e novelas fez com que muita gente trocasse a grade engessada da TV tradicional pela liberdade do “quando e onde quiser”. Dentro desse cenário, soluções práticas como o YouCine começaram a ganhar visibilidade.
Economia no bolso
Um dos principais motivos que explicam a troca da TV tradicional pelo streaming é o impacto no orçamento familiar. Enquanto pacotes de TV por assinatura costumam ultrapassar facilmente os R$ 120 mensais, muitos serviços de streaming oferecem planos básicos a partir de R$ 15 a R$ 20. Segundo dados do IBGE, 31% das famílias que não assinam TV paga apontam o alto custo como principal motivo. Já do outro lado, uma pesquisa da Serasa e da CNN mostrou que o gasto médio do brasileiro com dois streamings fica em torno de R$ 100, valor que ainda sai mais em conta e oferece maior flexibilidade.
Outro ponto é a liberdade de escolha. Ao contrário da TV por assinatura, que geralmente exige fidelidade mínima e multa para cancelamento, as plataformas digitais permitem pausar ou cancelar quando quiser. Além disso, é comum dividir a conta com familiares ou amigos — mais da metade dos assinantes admite compartilhar senha, prática que dilui o preço e torna o streaming ainda mais acessível. Em tempos de orçamento apertado, essa flexibilidade pesa bastante na decisão de migrar para os serviços digitais.
Tecnologia acessível
Outro fator decisivo para a virada em direção ao streaming é a tecnologia. Hoje, praticamente todos os lares brasileiros estão conectados: de acordo com o IBGE, 93,6% das casas já têm acesso à internet, seja por banda larga fixa ou pelo celular. Esse avanço da conectividade, aliado à expansão do 4G, da fibra e mais recentemente do 5G, tornou muito mais fácil assistir a vídeos em alta qualidade sem travar.
Além disso, os aparelhos também evoluíram. As smart TVs já estão presentes na maioria das casas e vêm com aplicativos de streaming instalados de fábrica. Para quem não tem uma TV inteligente, bastam acessórios simples como Chromecast ou Fire TV para transformar qualquer tela em um hub digital. E não para por aí: 97% das famílias brasileiras têm celular, o que significa que o streaming cabe no bolso, literalmente, pronto para ser visto no ônibus, na sala ou no quarto.
Essa combinação — internet rápida, dispositivos inteligentes e mobilidade — tirou a TV tradicional do pedestal. Assistir a uma novela, um filme ou até uma partida de futebol ficou a um clique de distância, sem depender da programação engessada da grade.
Mudança de hábitos culturais
Se antes a família inteira se reunia na sala para assistir à novela no mesmo horário, hoje a cena é bem diferente. O streaming trouxe uma revolução nos hábitos de consumo: cada um pode escolher o que ver e quando ver. As gerações mais jovens, em especial, puxam essa mudança. Pesquisas mostram que menos de 40% da chamada Geração Z assiste TV tradicional com frequência, enquanto a maioria prefere plataformas digitais.
Outro fenômeno cultural é o famoso “maratonar séries”. Com temporadas inteiras disponíveis de uma vez, muita gente passa o fim de semana vendo todos os episódios seguidos — algo impossível na TV aberta ou paga. Além disso, as plataformas oferecem produções internacionais e nacionais lado a lado: é possível assistir a uma novela brasileira e, em seguida, a um dorama coreano ou a uma série americana. Essa diversidade amplia horizontes e atrai públicos de todas as idades.
A cultura do “on-demand” também mudou a relação com o lazer. Em vez de adaptar a rotina ao horário da programação, as famílias agora encaixam o entretenimento no tempo livre — seja na hora do almoço, no transporte ou antes de dormir. Esse grau de autonomia tornou o streaming mais do que um serviço: virou parte do estilo de vida contemporâneo.
Comportamento do consumidor
Além do preço e da tecnologia, há uma questão de comportamento que pesa bastante na escolha do streaming. O público brasileiro gosta de ter controle — e isso o streaming entrega de sobra. O usuário decide o que ver, quando ver e até em qual dispositivo assistir. Não existe mais aquela espera pela “sessão da noite”: agora é só dar play.
Outro diferencial é a experiência sem interrupções. Pesquisas apontam que a maioria dos assinantes rejeita anúncios em suas plataformas, e esse é justamente um dos pontos fracos da TV tradicional, que depende dos intervalos comerciais. Para muitos, poder ver um episódio ou um filme do começo ao fim, sem cortes, já é motivo suficiente para abandonar a TV a cabo.
As plataformas também investem pesado em personalização. Algoritmos sugerem filmes e séries de acordo com o histórico de cada pessoa, o que torna a experiência mais atraente e aumenta o tempo de uso. Some a isso a possibilidade de ter vários perfis numa mesma conta e compartilhar a assinatura com familiares: tudo isso cria um ambiente feito sob medida para cada consumidor.
O resultado? O streaming deixou de ser apenas um complemento e passou a ocupar o lugar de principal fonte de entretenimento. A TV ainda aparece em situações específicas, mas o hábito de consumo no dia a dia já é ditado pelo ritmo e pelas escolhas do espectador digital — tendência que explica a ascensão de opções acessíveis, entre elas o YouCine app, que combina variedade com praticidade.
O futuro da TV
Apesar do avanço acelerado do streaming, a televisão tradicional não vai desaparecer da noite para o dia. Ela ainda desempenha um papel importante, principalmente em transmissões ao vivo — como futebol, grandes eventos e telejornais — formatos que continuam atraindo milhões de brasileiros.
Mas os números já deixam claro: no cotidiano das famílias, o streaming se consolidou como a principal forma de consumo de entretenimento. A flexibilidade, o custo mais acessível e a possibilidade de personalizar a experiência tornaram as plataformas digitais muito mais atrativas que a grade fixa da TV.
Para os próximos anos, a tendência é um modelo de convivência híbrida: a TV concentrada em eventos ao vivo e de grande audiência, enquanto os streamings ampliam os investimentos em séries originais, filmes exclusivos e novos formatos de assinatura. O que muda é quem tem o poder de escolha: ele está cada vez mais nas mãos do espectador. E, nesse novo cenário, o YouCine surge como uma alternativa que reflete bem essa transformação do consumo de mídia no Brasil.


