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Jaru, 29 de novembro de 2024

Estado Islâmico mata mãe que amamentava filho por baixo da burca

Uma mulher foi brutalmente assassinada pela polícia feminina do Estado Islâmico por amamentar seu filho em público, de acordo com o jornal Daily Mail. A vítima teria escondido a criança debaixo de sua burca, em Ragga, no nordeste da Síria, quando foi descoberta pela força policial feminina, a al-Khansaa Brigade.

Embora tenha tentado se esconder e proteger o filho das vistas públicas, as soldados alegaram que ela estaria “violando a decência pública”.

Aisha, uma ex-participante do grupo de Raqqa e atualmente moradora da Turquia, contou ao Sunday Times que as mulheres tomaram o bebê da mãe, o entregaram a outra pessoa, e então mataram a mulher.

Ela teria sido mutilada antes de ser morta, de acordo com os perfis do EI em redes sociais, que reforçaram a justificativa de que ela teria ferido a moral e a decência.

A al-Khansaa Brigade é uma milícia exclusivamente feminina montada pelo EI há cerca de um ano, e funciona como uma “polícia moral” do grupo terrorista em sua auto-proclamada “capital”, Raqqa.

Cobertas de preto dos pés à cabeça, e portando armas automáticas, as mulheres do grupo já foram acusadas de espancamentos selvagens nas ruas da cidade, e de patrulhar a vida de outros cidadãos.

Entre suas ações, estão declarações de que crianças de apenas nove anos já estariam aptas a se casar, que mulheres devem obedecer os homens, que seriam “seus mestres”, além de serem obrigadas a permanecer “escondidas e veladas” o tempo todo.


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