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Jaru, 25 de novembro de 2024

Jaru: Presidente da ONG EPA e Sociedade Civil buscam esclarecimentos na Câmara sobre poda de árvores e aumento de salários

Na manhã desta segunda-feira (25), o presidente da ONG EPA (Evitando a Poluição), Cirilo Rodrigues, liderou um manifesto e apresentou um abaixo-assinado na Câmara Municipal de Jaru. O objetivo foi debater com os vereadores sobre a recente poda drástica de árvores realizadas em frente à Caixa Econômica Federal e ao Banco BASA, considerada indevida por ambientalistas e cidadãos.

Após o ato na Câmara, Cirilo e outros membros da sociedade civil seguiram para o Ministério Público, onde protocolaram um ofício solicitando uma reunião com a Promotoria do Meio Ambiente para tratar do mesmo tema. O documento apresentado contém o seguinte teor:

“No dia 25 de novembro de 2024, no Edifício-Sede da Promotoria de Justiça da Comarca de Jaru/RO, compareceu em atendimento o cidadão Sr. Cirilo Pereira Rodrigues, representando a ONG EPA, para solicitar reunião com o promotor titular da Curadoria do Meio Ambiente, a fim de tratar de assuntos referentes à poda drástica de árvores em frente à Caixa Econômica e ao Banco BASA em Jaru.”

Na Câmara de Vereadores, o movimento gerou um breve atrito entre Cirilo Rodrigues e o presidente da casa, Ilson Félix. Durante o encontro, Cirilo questionou o presidente sobre a antecipação da sessão legislativa, que, segundo ele, teria sido uma estratégia para evitar o diálogo com os participantes do movimento. Apesar da tensão, Cirilo conseguiu protocolar um pedido para utilizar a Tribuna Livre na sessão marcada para o dia 2 de dezembro.

Na ocasião, ele pretende abordar dois temas principais:

  1. A poda drástica de árvores e a falta de arborização no município, destacando os impactos negativos dessa prática no meio ambiente e na qualidade de vida dos moradores.
  2. Os recentes projetos de lei que aumentam os subsídios de Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e Vereadores para o quadriênio de 2025 a 2028, aprovados em uma sessão extraordinária no dia 22 de novembro.

A mobilização reflete a preocupação da sociedade civil com a transparência das ações públicas e com os efeitos de decisões que impactam tanto o meio ambiente quanto a administração municipal. A participação popular na sessão do dia 2 de dezembro será essencial para garantir um debate democrático sobre esses temas.

Acompanhe o documento protocolado e outros desdobramentos deste movimento.

 


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