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Jaru, 14 de novembro de 2024

Conectando gerações: como facilitar o uso de tecnologia para pais e avós

Imagem de Christian Bowen no Unsplash

Um estudo recente publicado descobriu que cerca de 80% dos adultos mais jovens ajudam pais e avós com as tecnologias, seja os ensinando o básico ou instalando recursos de proteção.

É natural ficar um pouco desconectado das novas tecnologias quando elas não fizeram parte dos seus anos formativos. Até mesmo os millennials mais velhos, que ainda são uma geração nova, não estão 100% por dentro do que os novos recursos online oferecem. Isso só se intensifica nas gerações antigas.

A geração X e os boomers já alcançaram a terceira idade; e, como tal, a internet só se tornou algo do cotidiano quando eles eram adultos. Para aqueles que nunca precisaram usar os recursos digitais para o trabalho ou outras tarefas, essas ferramentas podem ter um trato “difícil” e que pede uma ajuda.

É aí que entram as gerações mais jovens! Filhos e netos podem contribuir para o letramento digital de familiares mais velhos, guiando-os para que consigam acessar os recursos online ao mesmo tempo em que se mantêm protegidos.

É exatamente sobre isso que um artigo da ExpressVPN menciona. Segundo dados apontados em pesquisa conduzida pela plataforma, a maioria dos adultos e jovens precisam ajudar seus familiares idosos com o uso de smartphones e computadores. Embora os mais velhos possam aprender por conta própria, auxiliá-los nessas tarefas une o conhecimento ao carinho.

8 dicas para ajudar pais e avós a usarem tecnologias

Que auxiliar pais e avós a usarem as tecnologias é algo positivo não há qualquer dúvida, mas qual a melhor maneira de fazer isso? Nós separamos 6 dicas interessantes, as quais independem do nível de conhecimento que você ou os familiares mais velhos têm das tecnologias. Ficou curioso? Vamos lá!

  1. Utilize ferramentas antimalware

As ferramentas “antimalware” estão entre as mais recomendadas para proteger indivíduos durante o acesso à internet, independentemente de idade. Infelizmente, o seu uso ainda não é tão difundido: entre os millennials mais jovens, apenas 22% afirmaram utilizar esse recurso, segundo o estudo.

Curiosamente, os números são mais altos na geração mais antiga: entre os boomers mais velhos, o uso de ferramentas antimalware é de 32%! Isso mostra que há muito o que aprender com os nossos pais e avós, a partir do incentivo para que outros usem os recursos que nos protegem contra ameaças.

  1. Tenha paciência durante as explicações

Nossos pais e avós são inteligentes, mas o distanciamento das tecnologias pode pedir explicações um pouco mais pacientes. O que para os mais jovens é “óbvio”, aos mais velhos pode ser algo novo. Se certifique de que o momento que compartilha ensinando sobre tecnologia seja tranquilo e proveitoso.

  1. Faça backup de dados e arquivos

Perder dados importantes é um medo para qualquer um que faz uso das tecnologias, e um justificado quando o indivíduo que faz uso das ferramentas não sabe como mantê-las seguras. Pegando dados da pesquisa, descobrimos que cerca de 23% dos millennials realizam backup de arquivos.

Dessa vez, a porcentagem entre as gerações mais velhas é reduzida, alcançando só os 16%. As razões para os números diminutos podem vir da falta de informação sobre como realizar backups. Como consequência, vale colocar na lista de “ensinamentos relevantes” o backup de dados nos dispositivos.

  1. Explique sobre tipos de golpes comuns

Golpes online não são uma exclusividade de pessoas mais velhas: todos estamos suscetíveis! Apesar disso, é verdade que tipos de fraudes distintos afetam grupos variados e que as gerações mais velhas acabam sendo alvos mais mirados. É indispensável explicar aos pais e avós como evitar esses tropeços.

  1. Ensine aquilo que é mais relevante

É correto dizer que mesmo o indivíduo mais “inteirado” nas tecnologias não compreende tudo o que existe nos espaços digitais. Há uma infinidade de conhecimentos disponíveis, de modo que precisamos fazer uma “filtragem” do que é relevante para os nossos pais e avós, a partir das experiências deles.

Ensinar como editar um documento de texto pode não ser muito necessário se esse não é o foco do uso da pessoa mais velha, por exemplo. Ao invés disso, se foque em aspectos que ela vá usar no dia a dia, como a realização de chamadas de vídeo, criação de perfis nas redes sociais e como evitar golpes.

  1. Conheça “camufladores” de localização

Fechando a lista está uma sugestão de camuflar a localização. Esse é um recurso de proteção interessante, mas também um que dá acesso a conteúdos indisponíveis dependendo de onde se está.

Apresente essa ferramenta aos seus familiares, caso eles tenham interesse em aumentar a segurança e a privacidade online.

7. Configure atualizações automáticas

Manter dispositivos atualizados é uma forma eficaz de garantir que eles fiquem protegidos contra novas ameaças.

Muitas pessoas mais velhas não sabem da importância das atualizações de software, então configure as atualizações automáticas para eles, assegurando que os aparelhos estejam sempre seguros e funcionando corretamente.

8. Utilize assistentes virtuais

Assistentes virtuais, como Google Assistente ou Siri, podem facilitar muito a vida dos mais velhos. Eles podem fazer perguntas, definir lembretes e até realizar chamadas por voz.

Ensine seus pais ou avós a usarem essas ferramentas, que podem ser grandes aliadas no cotidiano e ajudar a reduzir a dependência de toques manuais.

Um curso é capaz de ensinar aos mais velhos todos esses elementos citados anteriormente, mas não há neles aquilo que é o mais importante do ensino por parte de filhos e netos: o amor. Quando nós dedicamos tempo a auxiliar quem amamos, as chances de que o conhecimento seja fixado aumentam!

 


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