A organização criminosa é suspeita de sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. As empresas estavam vendendo carne sem emitir nota fiscal e não pagavam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), uma base de cálculo sobre a circulação de mercadorias, prestações de serviços de transporte interestadual, ou intermunicipal de comunicação.
As empresas foram autuadas, mas continuavam sonegando o imposto estadual. A 2ª Vara Criminal de Porto Velho emitiu mandados de busca e apreensão que se cumpre em Porto Velho e em Patos, na Paraíba.
A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados, equivalentes ao montante sonegado, ultrapassando R$ 90 milhões.
Composta por 50 policiais civis, auditores fiscais e promotores de justiça, a operação está atuando de forma coordenada para apreender documentos e provas que possam aprofundar as investigações.
A operação é coordenada pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), composto pelo Ministério Público, Secretaria de Estado de Finanças, Polícia Civil e Procuradoria-Geral do Estado.