O pai tem 20 anos e a mãe tem 17 anos, segundo a Polícia Civil. Ele foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva nesta segunda-feira (13). A adolescente foi apreendida.
Inicialmente o caso foi registrado como engasgo. Os pais acionaram o Corpo de Bombeiros e contaram que encontraram a criança morta no berço assim que acordaram, por volta de 8h da manhã do sábado (11).
O corpo da vítima foi levado para análise e, durante a tarde, o médico legista informou sobre a suspeita de que a morte não foi “natural”. Isso porque no corpo da criança existiam marcas de violência.
“A criança apresentava uma série de lesões no corpo, na cervical, no pescoço, no rosto. Apresentava uma rigidez que demonstrava ter sido morta há pelo menos 10 horas e o rosto demonstrava que a criança tinha sido ‘comprimida’”, relata o delegado Daniel Hoffmann.
Assim que foi informado sobre a suspeita, o delegado pediu que o casal fosse conduzido até a delegacia. Eles estavam no velório do bebê quando os policiais chegaram.
A adolescente confessou à polícia que torturou o filho porque “ficava nervosa” quando a criança chorava pela madrugada. Segundo o delegado, a mãe esganava a criança e colocava a mão na boca para que ela parasse de chorar.
O pai também confessou que colocava o dedo na boca da criança, puxava a língua e comprimia o pescoço para que o menino parasse de chorar.