A Polícia Federal (PF) realizou uma operação, nesta quinta-feira (7), contra crimes de golpe de estado, resistência e porte ilegal de arma de fogo. Os alvos da ação possuem envolvimento com um grupo que tentou atear fogo em um ônibus com passageiros, na BR-364, em Jaru (RO).
O episódio que motivou a ação da PF aconteceu no dia 12 de dezembro de 2022, quando o presidente Lula foi diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Três homens armados e encapuzados forçaram a parada do ônibus com a intenção de incendiar o veículo.
Durante a Operação Ponto de Fusão, a PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão em três municípios de Rondônia: Teixeirópolis, Nova União e Ouro Preto do Oeste. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Uma arma e munições foram apreendidas durante a operação.
Arma e munições apreendidas durante operação Ponto de Fusão — Foto: PF/Divulgação
Relembre o caso
De acordo com a polícia, os suspeitos estacionaram a caminhonete em que estavam às margens da rodovia e abordaram o ônibus perto de um redutor de velocidade. Um dos suspeitos tinha um galão de combustível na mão.
Uma equipe da Polícia Militar (PM) passava pela BR-364 quando flagrou um ônibus parado no acostamento com um pisca alerta ligado e uma caminhonete próxima.
No momento da abordagem, um dos suspeitos atacou os policiais a tiros e tentou fugir na caminhonete. Ele foi perseguido e parou o veículo quando os policiais acertaram os pneus. O suspeito ainda tentou correr e resistir a prisão, mas foi alcançado e preso. Os outros dois suspeitos não foram encontrados.
Em janeiro de 2023, o bolsonarista preso foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por tentativa de depor governo legitimamente constituído, entre outros crimes.
Informações adquiridas através de investigações apontam que o suspeito estava em Ouro Preto D’Oeste (RO) antes do crime, em uma das manifestações antidemocráticas que aconteceram ao longo de dois meses em Rondônia.
G1