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Jaru, 28 de novembro de 2024

Jaru: Câmeras do circuito interno não gravam assassinato de empresário

Para dificultar as investigações da Policia Civil, as câmeras de vigilância do Posto Opção, não gravaram o momento da execução do proprietário do estabelecimento, Jelias Rocha Cardoso, ocorrido no início da noite desta segunda feira (14).

A policia Civil recolheu o DVR, equipamento que armazena as gravações das câmeras, porém esta somente continha imagens de dias anteriores, sobrando assim somente, provas testemunhais do crime.

Dois assaltos ocorridos naquele mesmo posto já haviam sido gravados pelo circuito interno e divulgados aqui. (Veja).

Procuramos o Delegado de Polícia Civil responsável pela investigação, Dr. Salomão de Matos, no qual ele nos relatou que foi uma surpresa nada agradável verificar que o aparelho não gravou o crime, sendo lembrado por ele, que as investigações ficam ainda mais prejudicadas pelo fato das testemunhas não lembrarem a cor da motocicleta, somente que se tratava de uma moto alta.

O delegado ressaltou que os fatos envolvendo Jelias nos últimos dias, estão sendo todos considerados na investigação.

Em 09 de setembro deste ano, seis ônibus escolares de propriedade de Jelias foram criminosamente incendiados no Distrito de Tarilândia, até hoje não se sabe as causas e seus autores.

Em 11 de novembro deste ano, Jelias, perdeu tragicamente seu filho Diogo Vitro Cardoso de 18 anos, em um acidente na BR 364. Segundo informações o veículo em que o jovem estava, se encontrava com para-brisa e o vidro de traseiro estilhaçados, fato ocorrido após uma suposta confusão ocorrida em uma cavalgada na linha 612, onde Jelias teria deixado um cavaleiro muito nervoso ao atropelar seu animal, ainda de acordo com informações, Jelias evadiu-se do local e seu filho retornava para Jaru com o veículo danificado pelo dono do cavalo, e acabou batendo de frente com uma carreta.

No último dia 11 de dezembro, o empresário novamente virou manchete, ele e funcionários dos ônibus escolares e representantes da educação municipal, entraram em uma grande discussão em relação ao pagamento dos monitores e motoristas do transporte escolar, na oportunidade os funcionários diziam que ele não os pagavam a três meses, e Jelias, culpava a Prefeitura.

Outras informações dão conta de que Jelias, havia contraído muitas dividas na cidade.

Reveja aqui:

Jaru: Empresário dono de Posto de Combustível e ônibus escolares é assassinado


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