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Jaru, 27 de novembro de 2024

Manifestantes pedem impeachment da presidente Dilma em Porto Velho

Representantes de movimentos populares manifestaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff por volta de 16h na praça das Três Caixas d’Água, Zona Central de Porto Velho. Manifestantes gritavam “Fora Dilma” e pediam o fim da corrupção.

Pai e filho manifestaram juntos (Foto: Ísis Capistrano/ G1)Pai e filho manifestaram juntos em ato
pró-impeahcment(Foto: Ísis Capistrano/ G1)

A organização do protesto estimou a presença de 200 pessoas no início da manifestação. Já a Polícia Militar (PM) calculou em cerca de 50.

A carreata que estava marcada para as 16h teve conflitos em relação à ocupação da praça. É que no mesmo horário estava sendo realizado um culto evangélico no local, que adiou o início do protesto para às 17h.O protesto foi convocado por meio de redes sociais na internet. O itinerário da carreata iniciou pela Avenida Pinheiro Machado, seguiu pela Avenida Jorge Teixeira e depois para o Espaço Alternativo.

Veterano em todos os protestos que já ocorreram na capital, o engenheiro Osvaldemir de Mello saiu às ruas em busca de esperança. “Precisamos acelerar o processo de recuperação do país e esse governo tem que sair”, disse.

Grupo alega pedir fim da corrupção (Foto: Ísis Capistrano/ G1)Grupo de forma humorada pede o fim da corrupção
(Foto: Ísis Capistrano/ G1)

O filho do engenheiro, Osvaldemir Júnior acredita que a saída da presidente é só o primeiro passo para uma eventual mudança. Para ele, a presença de poucas pessoas demonstra que a cultura política não está presente na vida da maioria dos brasileiros. “O que é uma pena, pois assim a mudança só vai demorar”, opinou.

Já a servidora pública Maria do Carmo protesta contra a corrupção. “Não sou de nenhum partido e para mim, o impeachment é secundário. A corrupção não é relativa a partidos, ela está entranhada no Congresso Nacional”.

De acordo com um dos organizadores do movimento, Danny Bueno, a diminuição da participação do público aconteceu devido o enfraquecimento da credibilidade dos governantes. “Mas a manifestação de hoje é um esquenta. Nosso grande ato está marcado para o dia 13 de março”, declarou.


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