Romildo atualmente enfrentava problemas psicológicos o que pode ter motivado a tragédia.
De acordo com o boletim de ocorrência policial, o Sargento da reserva Romildo Rodrigues foi até a funerária Cristo Redentor no domingo (10), para resolver um acerto relacionado a uma suposta negociação de um veículo. No entanto, durante o encontro, Romildo se exaltou e entrou em desavença com dois funcionários da empresa. Em um momento de raiva, ele os ameaçou com uma arma de fogo, chegando a segurar um deles e encostar a arma em sua cabeça, fazendo ameaças.
As vítimas relataram que Romildo aparentava estar descontrolado e passando por um surto psicótico. Para se protegerem, eles se abrigaram em cômodos dentro da funerária e acionaram a polícia.
Em determinado momento, Romildo decidiu ir embora e empurrou a motocicleta de um dos funcionários para sair da garagem. Foi nesse momento que uma guarnição da Polícia Militar chegou ao local. Os policiais tentaram acalmar Romildo, que continuava exaltado e fazendo ameaças contra eles. Mesmo após insistirem no diálogo e pedirem calma, não tiveram sucesso. Romildo se movimentou em direção à guarnição e sacou sua arma, sendo então contido com um tiro de fuzil que o atingiu fatalmente no rosto.
Os bombeiros foram acionados, mas Romildo já estava em óbito quando chegaram no local. O Comandante do 8° Batalhão, Tenente Coronel Maurílio, juntamente com o Capitão Watson, compareceram ao local para acompanhar os procedimentos a serem adotados. A delegada plantonista Dra. Caritiana Cuellar e um investigador também estiveram presentes para dar andamento às investigações.
Após os serviços periciais, o corpo de Romildo foi liberado para a funerária. Colegas de Romildo relataram que ele enfrentava graves problemas psicológicos, mas era considerado uma ótima pessoa.
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