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Jaru, 20 de setembro de 2024

Cinco invasores são presos durante desocupação do Parque Estadual de Guajará-Mirim

A operação de desocupação do Parque Estadual Guajará-Mirim (RO) entrou no segundo dia, e o balanço indica que já foram realizadas cinco prisões de invasores, um deles por porte de arma.

Segundo informações obtidas pela Rede Amazônica, os números parciais da ação já correspondem a:

  • 5 prisões em flagrante
  • 3 motos apreendidas
  • 1 carro apreendido

 

A operação Mapinguari para desocupar o Parque de Guajará-Mirim começou na segunda-feira (14) e é conduzida pelo Ministério Público de Rondônia (MP-RO).

A Polícia Militar (PM) está dando cumprimentos às ordens judiciais na área. “A 2ª fase da Operação já iniciou com resultados positivos, visto que cerca de 50% dos invasores já saíram da região, além da retirada voluntária de centenas de gados dos pastos em áreas desmatadas”, informou a PM-RO por nota.

A operação de retirada das famílias deve durar 20 dias, seguindo até o início de setembro. As equipes policiais militares estão divididas no terreno em bases.

A operação Mapinguari é coordenada MP-RO, por meio do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), e pela promotoria da força-tarefa de conflitos agrários de Guajará, em parceria com vários órgãos públicos do governo do estado, que visa ao cumprimento da ordem de desocupação do parque estadual. Pelo menos 300 pessoas envolvidas no processo de desocupação.

Parque

 

O Parque Estadual de Guajará-Mirim é uma unidade de proteção integral, com aproximadamente 200 mil hectares, localizada em Guajará-Mirim e em Nova Mamoré. Ao longo dos anos, a região vem sofrendo devastação em decorrência da permanência de invasores no local.

Parque Estadual Guajará-Mirim  — Foto: Ministério Público de Rondônia/Divulgação

Parque Estadual Guajará-Mirim — Foto: Ministério Público de Rondônia/Divulgação


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