O mês de agosto é dedicado ao enfrentamento contra as diversas formas de violência contra as mulheres, por esse motivo resolvi trazer nesta matéria dados alarmantes.
Nos últimos três anos quase 6 mil casos de violência doméstica foram julgados no estado. O crescimento no número de julgamentos comparado ao de 2021 cresceu em 102%.
A maioria dos casos de violência contra a mulher, partem daqueles mais próximos, que são os maridos, pais, irmãos e influência religiosa.
A violência pode partir de forma psicológica, física e patrimonial. Isso mesmo, a violência pode partir até mesmo de forma patrimonial, que é quando o agressor gera algum tipo de prejuízo financeiro a vítima, como quebrar um celular, quebrar maquiagens ou acessórios, usufruir do dinheiro da vítima sem sua permissão e etc.
Além dos casos de agressão doméstica, também existem os casos de assédio no trabalho, que geralmente parte de um superior, e também cresceram nos últimos anos.
Não posso deixar de citar os casos de estrupo de vulneráveis. Muitas mulheres são agredidas desde a infância, simplesmente pelo fato de serem do sexo feminino, sendo submetidas ao ódio, constrangimento e traumas que carregam para a vida toda.
E além disso, como já mencionado em outra matéria, mais de 55% dos casos de desaparecimentos no Brasil, são de jovens entre 12 e 29 anos, e quase 90% desses casos não são resolvidos. Já parou para pensar quantas mulheres neste momento estão sendo violentadas, vendidas para trabalho sexual ou simplesmente estão sendo mortas sem que a família saiba do seu paradeiro?
E para piorar os casos de feminicídio denunciados à justiça, no primeiro trimestre de 2023 teve um aumento de 153% comparados ao ano de 2021.
Até quando vamos permitir que isso aconteça?
É claro que as mulheres já possuem muitas leis ao seu favor como a Lei Maria da Penha, mas de alguma forma essas leis conseguem ser burladas e muitas vezes são até usadas de forma indevida por mulheres que querem tirar vantagem de alguma situação.
Espero que este texto tenha conseguido te atingir de alguma forma, para que você saiba a importância da prevenção ao ódio e violência contra mulheres.
Escrito por: Kamilla Dias