O estudo aponta que 30 milhões de senhas foram vazadas no Brasil em 2022, sendo que São Paulo lidera a lista, com quase 19 milhões de senhas e dados sensíveis vazados. Em segundo lugar na pesquisa ficou o Rio de Janeiro, com 9 milhões de casos, cerca da metade do primeiro lugar.
Ao todo, o estado de Rondônia teve 17.384 passwords expostos na rede mundial de computadores, ficando à frente de ao menos cinco outros estados brasileiros. O Acre ficou em último lugar, com cerca de 3.500 casos de senhas vazadas.
O levantamento da SafeLabs também revela que o navegador que mais sofreu com vazamento de informações no Brasil foi o Google Chrome, com cerca de 3 milhões de credenciais vazadas.
De acordo especialista em smartphones, Paulo Roberto, a obrigação das pessoas expostas na internet é se proteger e dificultar o trabalho dos hackers, mas que ninguém está 100% protegido.
“A grande realidade é que ninguém está imune ao vazamento de dados na web. É necessário se manter alerta e tomar algumas medidas para evitar que seu nome e seus dados façam parte destas enormes listas de vazamentos. Primeiramente, nunca use aquele auto completar de senhas ou dados bancários, é o primeiro lugar que os invasores checam e é razoavelmente fácil atacar por ali”.
“Depois, sem compartilhamento de senha em aplicativos de comunicação como WhatsApp. Também é importante estar alerta e nunca clicar em links desconhecidos, muito menos preencher formulários neste tipo de site”, aponta Roberto.
No momento em que seus dados são vazados nas redes, é muito difícil recuperar o sigilo, então, é importante se manter atento.
“É necessário compreender o modo de trabalho de empresas e prestadoras de serviços dos seus círculos. Por exemplo, bancos nunca pedirão sua senha durante nenhum atendimento. O Google também não usará números de telefone para te mandar mensagem pedindo para clicar em links, assim como nenhuma empresa te mandará e-mails solicitando sua entrada em links suspeitos para verificar alguma falha de segurança. Todas essas são formas de golpes, que buscam abrir um acesso no seu dispositivo móvel ou computador para acessar dados sensíveis”, finaliza o especialista.
G1