De acordo com a Associação, o problema de saúde pública ocasionado pela contaminação dos peixes selvagens expostos ao mercúrio, gerou impactos econômicos ao setor da piscicultura.
À Rede Amazônica, o presidente da Acripar, Francisco Hidalgo, disse que a circulação da informação sobre a contaminação dos peixes gerou insegurança no consumidor.
“Isso traz, de imediato, prejuízos para a cadeia produtiva e de fato não existe uma fundamentação nem nada para comprovar que existe risco de contaminação em Rondônia. 99% da população consome peixes cultivados e é preciso deixar claro que só os peixes selvagens estão contaminados”, avaliou Hidalgo.
Piscicultura em Rondônia. — Foto: Acripar/Divulgação
Segundo um estudo realizado pela World Wide Fund for Nature (WWF-Brasil), Rondônia tem o 3º maior índice de pescados selvagens contaminados. No entanto, existe uma alta movimentação de peixes cultivados em ambientes controlados.
De acordo com a Acripar, a criação de tambaqui em Rondônia é livre da contaminação do metal e as propriedades rurais seguem produzindo pescados com controle da qualidade da água e alimentação saudável.
Dados fornecidos pela associação mostram que os peixes produzidos em cativeiro são os mais consumidos no Brasil e no estado, não apresentando riscos à população.
G1