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Jaru, 22 de novembro de 2024

Gaeco avalia que facção sofreu impacto negativo com operação que prendeu 23 criminosos em RO

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) avaliou de forma positiva o resultado da operação Cnidários, realizada nesta quarta-feira (10). Somente em Rondônia, 23 faccionados foram presos, sendo dois deles em flagrante.

Para o promotor de Justiça Anderson Batista de Oliveira, operações como essa exigem cooperação entre as instituições de vários setores do estado, sendo extremamente proveitosa para atender o interesse coletivo.

Segundo o promotor, é possível sim causar impactos negativos nas facções criminosas.

“A ideia [nas operações] é focar em alvos estratégicos para as organizações criminosos, de modo que a retirada deles de circulação cause prejuízo à facção. Aquele integrante que está na rua atuando, quando é retirado e recolhido ao sistema prisional, a facção sofre impacto negativo e isso é positivo para a sociedade”, afirma.

Em Rondônia, a operação realizada nesta quarta-feira teve o apoio da Polícia Militar, e o balanço divulgado no fim do dia foi o seguinte:

  • 30 mandados de prisão foram expedidos pela Justiça;
  • desses, 23 faccionados foram presos nas cidades de Porto Velho, Cacoal e Alta Floresta do Oeste;
  • duas das prisões acabaram virando flagrante.

 

Segundo o Gaeco, todos os presos faziam parte de uma facção criminosa e tinham processos criminais em andamento. A operação aconteceu de forma simultânea em 13 estados.

Promotor faz balanço sobre operação em Porto Velho — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Promotor faz balanço sobre operação em Porto Velho — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Segundo o Ministério Público de Rondônia (MP-RO), os presos respondem ou já responderam algum processo criminal, sendo em sua maioria foragidos da justiça. O órgão afirmou ainda que foi realizado um levantamento e trabalho de inteligência para identificar os suspeitos.

Os criminosos atuavam em ruas, condomínios populares e sistemas prisionais.

Operação Cnidários

 

A operação leva o nome de um grupo de organismos aquáticos, que podem viver escondidos nas profundezas dos oceanos, longe da luz solar. A definição faz referência a forma que as facções criminosas se escondem e fogem da lei.

Uma equipe de 120 pessoas realizou a operação, entre eles promotores, delegados de polícia, policiais lotados do Gaeco e 106 policiais militares.

G1


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