Após ter acesso a informações sobre a ocorrência policial lavrada após o resgate da menina Andressa Silva Alves de Lima, de apenas 02 anos, que ficou desaparecida durante 10 horas e foi resgatada dentro da casa de um homem de 61 anos. Ela não sofreu violência sexual, segundo comprovaram exames médicos.
De acordo com os detalhes do caso obtidos pelo site, várias viaturas e policiais (inclusive alguns que estavam de folga) foram mobilizados para evitar o linchamento do homem em cuja casa estava a garotinha, que foi levada para o Hospital Regional junto com a mãe para se submeter aos exames médicos.
Aos policiais, o idoso disse que não se lembrava o horário em que encontrou Andressa caminhando pela avenida Tancredo Neves, mas como não localizou nenhum responsável por perto, levou-a para sua casa. Ele negou ter cometido qualquer abuso contra a criança.
O homem admitiu, no entanto, que como a menina estava “cocô”, ele deu banho nela, lavou suas roupas e a vestiu novamente com as peças ainda úmidas. Ele não a alimentou e disse não ter acionado a polícia por não possuir telefone celular.
O idoso contou que, antes da chegada da polícia, foi agredido a socos e chutes por homens que invadiram sua casa. Ao ser apresentado na Unisp, ele tinha no corpo as marcas das agressões.
Uma médica da própria Polícia Civil também examinou a menina, mas descartou haver no corpinho dela lesões aparentes ou indícios de abuso sexual. A profissional de saúde constatou que a calcinha da criança estava molhada (aparentemente apenas água) e que havia uma secreção em seus cabelos, mas não foi possível afirmar se era esperma ou catarro. O material foi coletado para exames.
O suspeito foi preso e uma irmã dele, que acompanhou o registro da ocorrência, informou que o idoso sofre de esquizofrenia e vive sob a cautela do filho.
Fonte: Folhadosulonline