O valor do litro na primeira semana de janeiro estava em R$ 5,19. Essa redução média de dois centavos corresponde a 0,38% de ‘desconto’ para o motorista e motociclista.
O valor médio é calculado com base no preço cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior.
Ainda segundo a ANP, o etanol também registrou queda de preço nos últimos sete dias e está custando R$ 4,66 para o consumidor rondoniense.
Diferente da gasolina, o diesel segue em alta e pela segunda semana seguida ficou mais caro: saiu de R$ 7,02 para R$ 7,11, em média. Isso equivale a um reajuste de 1,28%.
No dia 2 de janeiro, o presidente Lula (PT) assinou a medida provisória que prorroga a desoneração dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis.
Com isso, até 28 de fevereiro ficam reduzidas a zero as alíquotas dos impostos federais PIS/Pasep e Cofins que incidem sobre gasolina, álcool, querosene de aviação e gás natural veicular.
O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia zerado os impostos federais sobre os combustíveis, mas somente até 31 de dezembro de 2022
Política de preços
Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.
Segundo os últimos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média tanto no preço do diesel quanto da gasolina está em 1%.