Em entrevista ao Jornal FOLHA DO SUL ON LINE, por telefone, na manhã desta terça-feira, 15, o senador Ivo Cassol (PP) confirmou: vai mesmo disputar o Governo do Estado no ano que vem. A despeito dos problemas judiciais que enfrenta, Cassol argumentou: “Já há entendimentos na justiça de que, quando não há dolo nem enriquecimento ilícito, que é o meu caso, a candidatura deve ser liberada”, disse, referindo-se à condenação sofrida há quase 20 anos, da época em que era prefeito de Rolim de Moura e que continua pendente no STF.
O parlamentar disse que, se fosse escolher, continuaria no Senado, porque “jogar pedra no telhado dos outros é mais tranqüilo”. Mas avaliou que, após oito anos de Confúcio, os rondonienses o querem de volta. E aproveitou para criticar o atual governador que, segundo diz, “deixou o Estado em frangalhos”.
Em relação às dificuldades que terá na batalha de 2018, Cassol disse estar ciente dos obstáculos: “Meus adversários não têm voto nem credibilidade, por isso tentam me tirar da disputa no tapetão. Mas estarei na briga e vou deixar que a justiça dos homens e de Deus julguem o meu caso”.
O senador garantiu que a maioria dos problemas que enfrenta na justiça decorre de sua postura: “O Ivo Cassol enfrenta, não se acovarda. Cito o exemplo do Hospital Regional de Cacoal, que todo mundo tentava, mas ninguém conseguia terminar. Peitei e fiz”, cutucou, acrescentando que o governo Confúcio perdeu R$ 500 milhões do governo federal que iriam custear obras de saneamento básico em Porto Velho.
Reafirmando que irá para a candidatura sub-judice, Ivo lembrou: “Em 2010, quando fui candidato a senador, disseram que eu estava inelegível. A contagem dos meus votos nem aparecia, mas venci. E vai ser assim de novo: se ganhar, os adversários recorrem; se perder, quem recorre sou eu”.
Autor / Fonte: Folha do Sul