A Fundação de Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e à Pesquisa aderiu ao Programa Iniciativa Amazônia +10 com apoio do Governo do Estado de Rondônia. O objetivo do Programa é de apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico em instituições de ensino e pesquisa e em empresas sobre os problemas atuais da Amazônia, que tenham como foco o estreitamento das interações natureza-sociedade para um desenvolvimento sustentável e inclusivo da região.
O Governo de Rondônia aderiu à Iniciativa por meio da FAPERO que executará as ações com aporte financeiro de aproximadamente meio milhão de reais. “O desenvolvimento em pesquisas em Rondônia nunca teve tanto avanço como nestes últimos quatro anos. O Governador cel. Marcos Rocha tem sido um grande parceiro da comunidade científica rondoniense através do financiamento das propostas, iniciativas e projetos que são executados pela FAPERO”, ressaltou o presidente da Fundação Rondônia (FAPERO).
Foi a primeira vez que as FAPs se reuniram para criar um programa próprio, com uma ideia que partiu da FAPESP e foi trazida ao Confap, que a acolheu e a colocou em prática em prazo curto”, disse Odir Dellagostin, presidente do Confap, durante a realização do Fórum Nacional em Porto Velho em setembro de 2022. “É apenas o primeiro passo, a primeira ação desta iniciativa que terá desdobramentos. Muitos frutos serão colhidos por essa mobilização.”
O Amazônia +10 foi oficializado no Fórum Nacional em Porto Velho em setembro de 2022. Foto/Reprodução: MCTI.
Ao todo são vinte estados participando do Programa Nacional Amazônia +10. Em Rondônia, a FAPERO teve 33 (trinta e três) propostas inscritas e 8 (oito) aprovadas sendo das seguintes instituições: FIOCRUZ, UNIR E INPA. A iniciativa Amazônia +10 é um programa do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap).
Aos recursos das FAPs, somaram-se os recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Aportamos R$ 12 milhões para bolsas, com a promessa de que vamos contribuir também com mais protagonismo na questão do fomento”, afirmou Evaldo Ferreira Vilela, presidente do CNPq.
Os estudos apoiados no âmbito desta iniciativa deverão avançar o conhecimento científico e tecnológico sobre a região propondo soluções de adaptação baseadas na comunidade, ou seja, desenvolvida conjuntamente com a população local, de forma a prioritariamente beneficiar e promover o bem-estar das populações da região de forma consistente e a longo prazo. A participação de formuladores de políticas públicas e investidores públicos e privados será incentivada em todos os projetos.
A Fundação Rondônia (FAPERO) foi uma das primeiras fundações de amparo em aderir ao Programa Nacional. Foto/Reprodução: ASCOM/FAPERO.
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