O imunizante da CoronaVac é único autorizado para ser aplicado em crianças que tenham de 3 a 4 anos.
Em Ariquemes (RO), segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a falta de estoque da vacina fez suspender a campanha de imunização .
À Rede Amazônica, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) confirmou a falta de imunizantes no estado de Rondônia e reiterou estar aguardando a chegada de mais doses da CoronaVac para crianças de 3 a 4 anos.
O município do Vale do Jamari informou que o único imunizante disponível nos postos é o da Pfizer, indicada para o público em geral com idade a partir de 5 anos de idade.
Cacoal foi outra cidade que suspendeu a vacinação em crianças por falta de doses da CoronaVac infantil.
De acordo com o Ministério da Saúde, o imunizante da CoronaVac também já está liberado para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos desde janeiro deste ano.
Em Rondônia, segundo o governo de Rondônia, a população Infantil que tomou a 1ª dose da vacina já chega a 70.199 (36,88%). Já as crianças que foram imunizadas com a 2ª dose + DU somam 36.648 (19,26%) até este sábado (12).
Chegada da Pfizer em Rondônia
Não foi informado um prazo para a chegada de mais doses de vacina CoronaVac infantil ao estado, mas a Agevisa diz que na última quinta-feira (10) recebeu 10 mil doses da vacina Pfizer BioNTech para imunizar crianças de 6 meses a menor que 3 ano (com comorbidades).
Segundo a Agevisa, as vacinas já foram divididas e estão a caminho das Regionais de Saúde para distribuição dos seus municípios de abrangência.
Volta do uso de máscaras
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou uma nota técnica nesta sexta-feira (11) na qual recomenda a volta do uso de máscaras por conta da circulação de uma nova subvariante da ômicron da Covid-19 no Brasil, a chamada BQ.1
A BQ.1 já foi encontrada em São Paulo, onde ocorreu uma morte, no Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A nova sublinhagem tem sintomas semelhantes às variantes da ômicron que já circulam no Brasil, como a BA.4 e a BA.5 e, segundo especialistas, não é de maior gravidade.
Em Rondônia ainda não há confirmação da subvariante da ômicron.
A Sociedade Brasileira de Infectologia também recomenda que a população complete o esquema de vacinas – que protegem contra essa nova subvariante e outras – e cobra que o governo federal garanta doses suficientes para imunizar todas as crianças de 6 meses a 5 anos, com ou sem comorbidades, um público que ainda enfrenta escassez de imunizantes contra a Covid no País.
G1