O primeiro caso de microcefalia do ano foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde de Cacoal (Semusa), a 480 quilômetros de Porto Velho. A suspeita é de que o vírus da zika possa ter causado a má formação do bebê, pois mãe e filho foram diagnosticados com a doença. Os pacientes foram encaminhados para Porto Velho, onde realizaram os exames que confirmaram a doença e permanecem sendo acompanhados.
De acordo com a coordenadora de vigilância em saúde, Ivani Gromman, a criança nasceu no fim do mês de julho no município e foi encaminhada para Porto Velho, onde foi confirmada a microcefalia, sendo o primeiro caso da doença no ano registrado pela Semusa em Cacoal. Os exames confirmaram ainda que mãe e filho foram infectados com vírus da zika.
“O correto é fazer o uso de repelente com antecedência para não contrair a doença. Após a confirmação, não se dá de fazer muita coisa, pois a má formação já aconteceu. Hoje o bebê está em Porto Velho, onde devem ser realizadas exames para dar maior qualidade de vida a ele dentro da situação em que ele se encontra”, explica.
Casos suspeitos
Conforme os dados da Semusa, de janeiro a julho deste ano, foram realizados 15 notificações de casos suspeitos de zika em Cacoal, com a confirmação de um caso até agora. No entanto, segundo Ivani Gromman, esse número pode ser maior, já que em 70% dos casos o paciente não apresenta nenhum sintoma e não procura uma unidade básica de saúde para se tratar.
“Apesar do período seco a população não pode descuidar dos quintais, porque ainda continua tendo água no vaso de flores, na caixa de água aberta e em outros criadouros. A água diminui, mas continua existindo e o mosquito vai se adaptando. As mulheres grávidas precisam redobrar os cuidados e se protegerem usando repelente”, esclarece.