A política eleitoral de Rondônia está esquentando nas últimas semanas, com as definições das candidaturas ao governo do estado, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. A maioria das agremiações políticas estão se movimentando na busca por apoios, costuras políticas, realizações de convenções e alguns até já estão pensando na propaganda eleitoral, que vai ao ar no horário gratuito de rádio e televisão, a partir do dia 16 de agosto.
Na contramão dessa correria toda está a pré-candidatura do deputado Federal Léo Moraes (Podemos) ao governo do Estado, que parece ter dado uma esfriada. Com pouca ou quase nenhuma divulgação nos veículos de comunicação e também nas redes sociais, onde sempre é muito atuante, Leo Moraes parece estar à espera do momento certo para o start da campanha.
Nas conversas de bastidores, a informação corrente é de que o deputado aguarda uma definição do julgamento do STF, que julga esta semana a nova Lei de Improbidade, que pode favorecer o ex-governador Ivo Cassol (PP) e torná-lo elegível para o pleito de outubro.
Como todos sabem, o Podemos de Leo Moraes anunciou coligação do Progressistas, de Ivo Casso, que teria como candidata a senadora, a atual deputada federal e presidente do partido, Jaqueline Cassol, ainda sem definição do candidato a vice-governador e suplentes da candidatura ao senado. Com a possibilidade de Ivo Cassol ser liberado para o pleito, a candidatura de Léo Moraes ficaria praticamente inviável. Esse seria o motivo do desânimo dos últimos dias.
Numa eventual candidatura de Ivo Cassol ao Palácio Rio Madeira, o deputado Federal Léo Moraes, que já avisou que não disputa o mesmo cargo duas vezes pode surgir como candidato a vice-governador, unindo o interior e a capital numa mesma chapa, o que não acontece com o principal concorrente deste ano, o governador Marcos Rocha (União) que resolveu ir de chapa pura com o ex-secretário Sérgio Gonçalves da Silva, que também é da capital e do seu mesmo reduto eleitoral.
A noticia 24h