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Jaru, 24 de outubro de 2024

5 mitos sobre vírus de celulares

Segundo recente pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 136 milhões de pessoas com dez anos ou mais tinham telefone móvel celular para uso pessoal em 2014, o que correspondia a 77,9% da população nessa faixa de idade. Com o uso cada vez mais frequente, os dispositivos móveis tornaram-se responsáveis por armazenar diversas informações pessoais dos usuários – como senhas de banco e dados do cartão de crédito – e se tornaram alvos frequentes de ataques maliciosos.

Apesar do número recorrente de ameaças, ainda há muita desinformação sobre como elas funcionam. Para esclarecer alguns mitos, o Analista de Segurança da PSafe, Ricardo Coutinho, reuniu algumas orientações:

1. Um vírus pode atacar a bateria

Segundo o especialista, um vírus não é capaz de atacar um hardware, ou seja, ele não pode atacar uma peça física do aparelho. No entanto, é capaz de afetar drasticamente a bateria. “O vírus precisa utilizar memória e processador para funcionar, abrindo vários processos no celular”, explica Coutinho. E quanto mais processos abertos, mais a carga será consumida. Portanto, o vírus não ataca a bateria efetivamente, mas pode comprometê-la indiretamente;

2. O vírus de smartphone pode se espalhar pelo ar

Para isso acontecer é preciso que o hacker monte uma antena pirata e transfira todas as instruções operacionais do sistema do celular. Embora haja alguns casos registrados nos Estados Unidos, eles são extremamente raros;

3. Um vírus é capaz de estragar ou queimar o celular

Este é o mesmo caso da bateria: vírus de software não atacam hardware. Portanto, não são capazes de queimar o celular;

4. Os vírus são criados pelas próprias empresas de antivírus

Ao contrário do que diz as teorias da conspiração, Coutinho afirma categoricamente: “uma empresa de antivírus séria não cria vírus, apenas o estuda para criar métodos de prevenção”;

5. É difícil um vírus atacar celulares altamente tecnológicos?

“Não. Hoje, os números de ameaças criadas por dia para Android são altos, maiores do que a quantidade criada para Windows, por exemplo”, diz Coutinho. Assim como a tecnologia está mais sofisticada, as armadilhas criadas pelos cibercriminosos também tem evoluído, transformando o ato de se precaver em uma necessidade nos dias atuais.

Como se proteger

É recomendável evitar fornecer dados pessoais ou bancários em mensagens trocadas, desconfiar de links desconhecidos e evitar o download de conteúdos duvidosos, que geralmente abordam temas polêmicos para chamar mais atenção.
No entanto, para garantir a segurança digital, além de se prevenir, é importante ter um antivírus de confiança instalado. O PSafe Total , por exemplo, é um aplicativo gratuito que garante proteção em tempo real para que o usuário Android use suas mídias sociais, o internet banking, realize compras pela internet, converse e troque arquivos com máxima privacidade. Diariamente, o app remove mais de 130 mil ameaças de malwares e bloqueia 500 mil páginas maliciosas.

Sobre a PSafe Tecnologia:

A PSafe (www.psafe.com.br) é uma empresa brasileira líder em segurança e performance digital. Desenvolve e distribui gratuitamente aplicativos mobile de proteção, desempenho e privacidade para usuários de smartphones. Criada em 2011 como startup, em 2015, a empresa alcançou valor de mercado superior a R$ 1 bilhão e iniciou sua expansão internacional, ampliando operações para México e distribuindo o PSafe TOTAL, seu principal app, para toda a América Latina. O aplicativo é o quinto no ranking da Google Play, detendo mais de 70 milhões de downloads e 21 milhões de usuários ativos mensais. Em outubro de 2015, a Companhia lançou o aplicativo PowerPRO, que proporciona economia e aumento da vida útil da bateria de smartphones.

Zeno Group/Eduardo Gaggini
Da redação do Ar Ítalo Coelho


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