Quando as pessoas menos esperavam, o mundo parou. Povos de vários países tiveram que ficar em casa — inclusive do Brasil —, muitas empresas adotaram o home office, os aviões deixaram de decolar e diversas atividades precisaram que ser repensadas.
Tudo mudou depois que o novo coronavírus se espalhou. Como o isolamento era a única forma de evitar o contágio, foi necessário se distanciar de todos, inclusive de amigos e familiares. Por conta disso, a retomada à normalidade promete trazer novidades.
É de se esperar que, após experimentar uma nova forma de manter a rotina, as pessoas repensem alguns hábitos e comportamentos. Será que é necessário, por exemplo, se deslocar até uma reunião, já que existem ferramentas que permitem os encontros digitais?
Esse e outros comportamentos podem ser repensados depois da pandemia. Confira o que poderá ser mudado daqui por diante!
1 – Trabalho remoto
Antes da pandemia, muitas empresas só liberavam os funcionários para fazer home office em casos específicos, como durante greves de transporte e problemas pessoais. Agora que elas não tiveram escolha e precisaram do trabalho remoto diário, essa realidade pode mudar.
Até porque existem diversas ferramentas que podem auxiliar no dia a dia a distância. Há aplicativos que permitem registrar as horas dos times, como o RunRunit, além de dispositivos de comunicação, como o Zoom — que inclusive foi um dos mais baixados este ano, de acordo com dados da Navita.
2 – Evitar aglomerações
Existe um ditado em que diz que o brasileiro adora uma fila. Sobretudo nos grandes centros urbanos, é praticamente impossível ir a uma agência bancária ou mercado e não precisar esperar para ser atendido.
Por conta da pandemia, as aglomerações precisaram ser evitadas, e muitos perceberam ser possível fazer compras em horários alternativos e se programar para não enfrentar as multidões. Para facilitar a rotina dos consumidores, a rede Assaí lançou o aplicativo “Horário de Pico”.
A ferramenta mostra como está o fluxo de clientes na loja, o que permite que os usuários possam se planejar antes de ir às compras. Além disso, também é possível acessar as ofertas do Assaí pela internet e comparar os preços para economizar.
3 – Faça você mesmo
Um dos poucos pontos positivos da pandemia é que as pessoas puderam colocar a criatividade em prática. Seja trocando a decoração, fazendo ajustes na própria roupa ou testando novas receitas, muitos aproveitaram o tempo livre para criar e se cuidar.
A expectativa é que, depois do isolamento, boa parte das pessoas continue algumas atividades por hobby. Porém, mesmo quem não seguir essa rotina, certamente, estará mais maduro para apreciar o trabalho dos outros, como o dos artesãos.
5 – Lazer on-line
As lives foram a maneira encontrada por artistas de todo o mundo de se aproximarem dos fãs, além de ajudar a descontrair em um momento tão tumultuado. Para o futuro, é capaz que eles não se sustentem, pois as pessoas não estão dispostas a pagar por elas. De acordo com pesquisa da ACI Worldwide, 62% dos entrevistaram não gastaria mais do que R$ 10.
No entanto, há outras formas de popularizar o acesso à arte e que podem continuar depois da pandemia. Um exemplo disso são as visitas digitais aos museus. Assim como as lives, elas não substituem a presença nesses locais, porém, pode ser uma alternativa para quem precisa estudar ou não pode se deslocar para tão longe.
Diversos museus europeus, por exemplo, abriram as portas digitais para que o mundo todo conheça as obras. Isso é uma forma também de democratizar o acesso a esse universo que, durante muito tempo, só pôde ser apreciado por uma número pequeno de pessoas.