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Jaru, 29 de março de 2024

Visitantes da 7ª Rondônia Rural Show fazem cadastro para doar medula óssea

Centenas de visitantes da 7ª Rondônia Rural Show fizeram cadastros e aceitaram ser doadores de medula óssea. Esta foi a primeira vez que a Fhemeron, por meio da Hemojipa, esteve presente na feira internacional de negócios. Desde a quarta-feira (23), o público buscou conhecer mais sobre a doação.

Lucas de Oliveira Menezes foi um dos visitantes que se voluntariou para fazer parte do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

“Infelizemente não tinha consciência sobre a importância de doar. Um amigo me incentivou e as moças aqui do estande me orientaram e tiraram todas as dúvidas”, diz o jovem.

O novo doador diz ter medo de agulha, mas optou em doar por causa da possibilidade de salvar vidas.

“Eu tinha um receio, tenho um receio, mas vale superar esse medo. Acho que não custa nada, pois é um esforço mínimo que pode dar um grande resultado”, afirma.

Doação de medula na Rondônia Rural Show (Foto: Jonatas Boni/G1)Doação de medula na Rondônia Rural Show (Foto: Jonatas Boni/G1)

Doação de medula na Rondônia Rural Show (Foto: Jonatas Boni/G1)

Doar não dói

Nilce Parejo, diretora da Hemojipa, diz que a Fhemeron quis participar da Rondônia Rural Show por causa da miscigenação de pessoas pela feira. Segundo ela, é grande a chance de se encontrar um doador compatível em um evento deste porte.

“É uma feira que reúne vários estados, várias pessoas aqui. É um bom lugar para encontrar um dadorcompatível. Para fazer o cadastro é preciso estar ciente de ser doador voluntário, ter mais de 18 anos, estar bem de saúde ou ter HIV ou câncer detectado”, diz a profissional.

A direção da Hemojipa afirma que, após a feira, as pessoas interessadas podem procurar qualquer unidade da Fhemeron para se cadastrar. Atualmente existem hemocentros em Porto Velho, Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Ariquemes e Vilhena.

Equipe da Hemojipa na Rondônia Rural (Foto: Jonatas Boni/G1)Equipe da Hemojipa na Rondônia Rural (Foto: Jonatas Boni/G1)

Equipe da Hemojipa na Rondônia Rural (Foto: Jonatas Boni/G1)

Ao G1, a profissional diz que o cadastro é rápido para ser doador e, caso a pessoa seja compatível com algum paciente, a retirada da medula não dói.

“O que dói é sofrer. Essa é a dor do sofrimento. Tirar medula óssea não dói, é simples, é fácil de recompor e não corre risco. A certeza é de que você vai estar salvando a vida de alguém”, finaliza.


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