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Jaru, 16 de abril de 2024

Veja quem são os 16 governadores da ‘lista da JBS’; Confúcio Moura está fora

A JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, afirmou ter entregue R$ 1,4 bilhão em propinas nos 42 anexos de seu acordo de delação premiada. Os valores nominais de 214 pagamentos constam dos depoimentos e planilhas apresentados pelos delatores envolvendo 28 partidos. Em valores, o grupo concorre com a Odebrecht, cuja delação listou R$ 1,68 bilhão em repasses para 26 partidos.
 
Os repasses envolvendo a JBS podem ser maiores ainda se forem consideradas todas as doações eleitorais legais. O total relatado no anexos é mais que o triplo do que Joesley Batista havia admitido ter pago como propina – R$ 400 milhões – e mais do dobro do que afirmara Ricardo Saud, ex-diretor de relações institucionais da empresa (R$ 600 milhões).
 
Em seus pagamentos, a JBS é mais governista do que a Odebrecht. Segundo os relatos dos delatores, o grupo direcionou R$ 616 milhões a integrantes do PT (43,5% do total) e R$ 453 milhões para peemedebistas enquanto a Odebrecht havia reservado 25,4% de seus repasses para os petistas e 14,7% ao PMDB.
 
Na listagem apresentada por Ricardo Saud, constam os nomes de 16 governadores que teriam recebido “ajuda”  da JBS, entre eles o do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg e Tião Viana, do Acre. O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), não aparece na lista de beneficiários da propina.
 
Também constam na listagem os governadores do Rio Grande do Sul, Alagoas, Tocantins, Paraíba, Paraná, São Paulo, Pará, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Roraima. O documento abaixo foi reproduzido do jornal Estadão de São Paulo:
 

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