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Jaru, 19 de abril de 2024

Três casos de Zika Vírus são confirmados em Rondônia

Mais três casos de Zika Vírus foram confirmados nesta semana em Rondônia, conforme a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), dois casos foram registrados em Alto Alegre dos Parecis e o outro foi notificado na cidade de Alta Floresta do Oeste, ambas na região da Zona da Mata. O primeiro caso de Zika Vírus em Rondônia foi diagnosticado no dia 28 de dezembro de 2015, em Vilhena, em um menino de 8 anos.

Conforme a diretora geral da Agevisa, Arlete Baldez, além dos quatro casos já confirmados, vários casos suspeitos foram notificados em diversas regiões do estado. “Com esses casos já confirmados, a tendência é que novos casos positivos da doença sejam confirmados em breve”, disse a diretora, sem revelar a identidade e nem o atual estado de saúde dos pacientes.

Força tarefa
Para tentar conter o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, o Governo de Rondônia decretou estado de alerta. Assim, a Agevisa junto com vários os órgãos públicos, entidades privadas e a comunidade se mobilizaram no combate ao mosquito transmissor.

Uma força tarefa está atuando em quase todos os municípios, a fim de acabar com os criadores do mosquito vetor. E todas as residências devem ser visitadas pelos agentes até o dia 31 de janeiro. E todo o trabalho deve repetido em fevereiro.

A população, segundo Arlete Baldez, é uma das principais peças na mobilização contra o mosquito. “Se não houver a adesão da população dificilmente vamos ganhar essa guerra. Como o mosquito leva sete dias para evoluir, um dia da semana tem que ser dedicado para a faxina completa no quintal para evitar criadores. Essa meta vale também para empresas públicas e privadas. Caso contrário, estaremos colocando em risco a vida dessa população de crianças que está nascendo agora. Estamos ameaçando o futuro de nossas crianças com a microcefalia, doença que é transmitida pelo Aedes Egypti”, afirmou.

Microcefalia
O zika vírus é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, mesmo causador de dengue e chikungunya. No fim de novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus com o surto de microcefalia no Brasil.

A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A malformação é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.

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