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Jaru, 18 de abril de 2024

Trabalhadores da Eletrobras fazem paralisação de 72 horas em Rondônia

Trabalhadores da Eletrobras Rondônia aderiram a uma paralisação nacional de 72 horas, que teve início na manhã desta segunda-feira (11), contra a privatização da companhia e venda das distribuidoras de energia do grupo. Os grevistas pedem ainda a saída do atual presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior.

Em Porto Velho, os eletricitários estão mobilizados na frente da loja de atendimento, na Avenida Sete de Setembro, Centro da capital.

“A mobilização é nacional. São 14 empresas paralisadas, incluindo a geradora, a transmissora e a distribuidora”, explicou o presidente do Sindicato dos Urbanitários de Rondônia (Sindur), Nailor Gato.

Segundo o sindicalista, os empregados da Eletrobras querem o afastamento de Wilson Ferreira porque ele está agindo contra o interesse da companhia e da sociedade, se esforçando para vender as seis distribuidoras deficitárias da companhia e as 70 Sociedades de Propósito Especial (SPEs) selecionadas nos segmentos de transmissão e energia eólica, além de promover a capitalização da Eletrobras que vai diluir a participação do governo no capital da empresa.

Protesto está previsto para durar três dias, mas sem atingir serviços essenciais (Foto: Toni Francis/G1)Protesto está previsto para durar três dias, mas sem atingir serviços essenciais (Foto: Toni Francis/G1)

Protesto está previsto para durar três dias, mas sem atingir serviços essenciais (Foto: Toni Francis/G1)

Apesar da paralisação, de acordo com Nailor Gato, o serviço essencial está mantido. “Nossa luta é contra o processo de privatização e pela redução da conta de energia elétrica”, justifica o líder sindical.

“Recentemente, conseguimos a suspensão do processo de privatização por 90 dias, através de ação civil pública julgada na 49ª Varara do Trabalho do Rio de Janeiro, para que seja avaliada a questão do direito dos trabalhadores”, completou.

Nailor Gato explica que a energia elétrica é um setor estratégico e que, se houver a privatização, quem vai pagar a conta é o contribuinte.

“A empresa, hoje, vende o kilowatt/hora em cerca de R$ 0,7 centavos. Se acontecer a privatização, a empresa particular aplicará outro preço, cerca de R$ 0,87 centavos o kilowatt/hora”, aponta.

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