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Jaru, 28 de março de 2024

Suspeito de matar caminhoneiro de Jaru com pedrada na cabeça é preso, diz ministro

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, anunciou na noite desta quarta-feira (30) que o suspeito de matar o caminhoneiro com uma pedrada na cabeça foi preso em Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho.

O ataque contra o idoso aconteceu durante a tarde, quando o condutor seguia sentido Comodoro (MT).

Segundo Jungmann, durante coletiva de imprensa em Brasília (DF), o principal suspeito está prestando depoimento e o chefe do grupo, que provocou a mobilização, também está sendo ouvido por policiais federais em Vilhena.

O ministro classificou a morte do caminhoneiro como trágica e desumana. “Esta tragédia não deveria ter acontecido no movimento, que começou de forma justa”, diz.

Jungmann ressaltou que o caso de Vilhena está sendo acompanhado pelas autoridades em Brasília.

“Esta violência é um exemplo trágico do equívoco da violência política. Aqui fica um aviso: aqueles que cometeram este crime de Vilhena serão punidos na forma da lei. E todos aqueles que cometerem crimes desta forma serão punidos, porque é preciso fazer justiça”, afirma.

Foto mostra buraco em vidro atingido por pedra (Foto: PRF/Divulgação)

Foto mostra buraco em vidro atingido por pedra (Foto: PRF/Divulgação)

Segundo informações iniciais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo de José estaria passando pela rodovia, quando uma pessoa em um carro de passeio arremessou a pedra contra o parabrisa, que atravessou o vidro e atingiu a cabeça da vítima. O Corpo de Bombeiros chegou a ir no local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.

Quem era a vítima

José tinha 70 anos e era morador de Jaru. Ele era casado e trabalhava de forma autônoma fazendo fretes com o caminhão.

Idoso estava em caminhão quando foi atingido por pedra (Foto: Arquivo Pessoal)

Idoso estava em caminhão quando foi atingido por pedra (Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo um amigo da vítima, José não fazia parte do movimento grevista, mas respeitava o protesto dos caminhoneiros que já dura nove dias no estado de Rondônia.

Ele estava levando madeira para a cidade de Mirassol, no Mato Grosso, quando foi atacado. A família de José está em estado de choque, segundo informou um amigo

G1 RO


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