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Jaru, 23 de abril de 2024

Selo atesta qualidade de produtos da agroindùstria de Ji-Paraná, RO

Tia Adélia contou que com a produção caseira de doce conseguiu garantir o sustento da família e a formação educacional dos filhos. (Foto: Pâmela Fernandes/G1)banana tudo vai para o taxo e além de se tornarem deliciosos doces, também são fonte de renda e sustento da família. Agora, depois de décadas trabalhando na área a Tia Adélia, como é conhecida, inaugurou a própria agroindústria, em Ji-Paraná, região central de Rondônia.

Há quase 20 anos produzindo docinhos de diversos sabores, ela contou que os docinhos, que para muita gente era apenas uma guloseima, para ela e a família dele foi o que possibilitou a formação das duas filhas. “Foi daqui que eu consegui colocar minhas duas filhas em uma escola. Hoje, depois de grandes, quando precisam de alguma ajuda é dos docinhos que a gente consegue tirar”, explicou.

Quase tudo que é necessário para a produção dos doces, nasce dentro do sítio de Adélia, que fica há cerca de 15 quilômetros da cidade. “Eu colho tudo aqui. Todas as frutas que nascem aqui, eu aproveito para fazer alguma receita. Nada é desperdiçado. Colho e armazeno no freezer e tenho frutas para o ano todo. As únicas coisas que preciso comprar é o leite e o açúcar”, explicou.

Adélia de Abreu, a Tia Adélia, contou que com a produção caseira de doce

conseguiu garantir o sustento da família e a formação educacional dos filhos

A produção mensal é de quase 150 quilos de doce e, em 2016, o negócio que já era levado a sério pela família, saiu da cozinha da dona Adélia e ganhou sede própria, tornando-se uma agroindústria. Além disso, também recebeu certificado definitivo de cadastro, que garante a qualidade dos alimentos. Dessa forma, os produtos que eram vendidos de porta em porta, também poderão ser comercializados em mercados e feiras.

Quando se torna agroindústria, os porodutos recebem um selo atestando a qualidade dos produtos. (Foto: Pâmela Fernandes/G1)
Quando se torna agroindústria, produtos passam
por fiscalização que garante a qualidade.
(Foto: Pâmela Fernandes/G1)

Além das economias da família, a criação da agroindústria, só foi possível através de um projeto do governo estadual e o auxílio técnico da prefeitura, que facilitaram financiamentos e a documentação necessária para o empreendimento. Assim, cômodo por cômodo foram construídos e maquinários adquiridos para aumentar a produção.

“Agora consigo produzir mais com as máquinas. Mas eu tenho meus clientes que sabem a diferença no sabor de um doce feito no taxo e o doce feito no maquinário. Assim, eu continuo fazendo nos dois”, brincou Adélia.

Garantia de qualidade
Em Ji-Paraná, de acordo com a prefeitura, já existem 30 agroindústrias criadas ou em processo de criação. Entre elas estão indústrias de frango, carne suína, polpas de frutas, doces de biscoitos caseiros. O grande de diferencial dos produtos que são feitos em uma agroindústria é a garantia de que a produção foi feita dentro dos padrões de qualidade necessários.

A assessora técnica da Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri), Samila Marteli, explicou que a produção em uma agroindústria garante a qualidade do produto. “Para se manter funcionando, é necessário estar com a documentação em dia e também a saúde de quem está fazendo. Assim conseguimos evitar o máximo de contaminação possível”, afirmou.

A documentação é válida por um ano. Todo o ano o produtor precisa renovar os documentos. Isso é uma forma de se saber se o padrão de qualidade continua mantido. “Também é necessário fazer exames de saúde, como tuberculose, por exemplo”, explicou Samila.

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