Cerca de 20 obras estaduais estão paralisadas por falta de materiais para a usinagem de asfalto. Isso porque a empresa responsável pelo fornecimento dos insumos CM30 (Asfalto Diluído de Petróleo) e CAP Cimento Asfáltico de Petróleo, necessários para a continuidade dos serviços, é a Emam, localizada onde houve o deslizamento do barranco no último dia 13, à margem do Rio Madeira, no Bairro Triângulo, Porto Velho.
Com o incidente do deslizamento que soterrou diversos veículos, e ainda com a situação de risco que a o local ainda oferece, o fornecimento e transporte via fluvial está paralisado e segundo o diretor Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER), Ezequiel Neiva, os insumos estão sendo transportados de Manaus para Porto Velho via terrestre, causando um atraso de 10 a 15 dias para a continuação das obras.
“Quando aconteceu o deslizamento ainda tínhamos um pouco de material, mas agora teremos que esperar. As demais obras continuam sendo executadas por se tratar de outra empresa fornecedora dos insumos”, explicou Ezequiel Neiva.
O RONDONIAGORA tentou contato com os gerentes de fábrica e de logística da empresa Emam, mas não obteve sucesso.
Segurança
Segundo o auditor fiscal da Justiça do Trabalho (MPT), Juscelino Durgo, todas as atividades da empresa foram embargadas até que os responsáveis apresentem um plano de contingência para a retirada dos veículos, garantindo a segurança dos trabalhadores.
“Eles entraram com pedido de suspensão do embargo alegando que trariam um engenheiro de Manaus para fazer o trabalho, mas até agora nada disso aconteceu. Então o embargo foi mantido e eles continuam proibidos de trabalhar naquela área ou de realizar qualquer operação no local”, afirmou Durgo.
Mesmo o plano não tendo sido entregue ao auditor fiscal do MPT, a assessoria de comunicação do Ministério Público Federal afirma que já foi enviado na manhã desta terça-feira (23) à procuradora Gisele Bleggi, e deverá ser cumprido de imediato por parte da empresa.
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