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Jaru, 20 de abril de 2024

PM expulsa sargento envolvido com ações de milícia armada agrária no interior de Rondônia

O Comando da Polícia Militar do Estado de Rondônia julgou procedente o encaminhamento feito pela Corregedoria-Geral para excluir ao bem da disciplina (expulsar dos quadros da corporação) o 1º sargento Reinaldo Rocha, acusado de participação direta numa milícia armada que atuava na região central do Estado.

Reinaldo era ex-comandante da Polícia Militar nas bases policiais dos municípios de Urupá e Alto Paraíso e foi preso em 2016 durante a Operação Terra Legal junto com outros acusados de participação em um bando armado que aterrorizava os assentamentos Padre Ezequiel (Mirante da Serra) e Margarida Alves (Nova União).

O bando agia de maneira violenta, segundo a Polícia Civil, realizando ações de intimidações contra agricultores e por vezes chegando a espancar, ameaçar e ainda cometer crime de cárcere privado contra as vítimas. O acusado foi preso, na época, junto com os filhos Reinaldo Rocha Júnior e Isac Manoel e Lucas Rocha.

Na ação, foi apreendido um arsenal de armamento de grosso calibre, farta munição, em um sítio da região. O proprietário do sitio onde estavam as armas também foi preso. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz criminal Haruo Mizusaki, da comarca de Ouro Preto do Oeste.

Na relação do armamento apreendido consta 1 fuzil 762, 2 espingardas calibre 12 com repetição de até sete tiros, similar à que é usada pela polícia rondoniense, 01 carabina calibre 44, 1 carabina calibre 38 de cinco disparos, muita munição, inclusive balas com numeração da Secretaria de Segurança Pública (Sesdec).

Na decisão publicada no Diário Oficial de quinta-feira 05.04, também foi excluído das fileiras da PM Rondônia, o soldado Thiago Pinto de Oliveira, no mesmo Processo Administrativo que apurou o envolvimento de Reinaldo Rocha na quadrilha de milicianos. “Aplico a pena de LICENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLINA, por entender ser a medida adequada à gravidade da conduta praticada, alicerçada nos preceitos éticos violados”, diz a decisão final assinada pelo comandante da PM, coronel Ênedy Dias.

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