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Jaru, 23 de abril de 2024

Operação policial descobre área de desmatamento em Área de Preservação ‘Rebio Jaru’

A Operação Perses localizou um grande desmatamento em uma Área de Preservação Permanente (APP) ao lado da Reserva Biológica (Rebio) de Jaru. A operação prendeu quatro pessoas e foi desencadeada pelo 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) de Ji-Paraná (RO), na quarta-feira (13). O prejuízo pela ação no local pode chegar aos R$ 20 milhões.

De acordo com o Chefe da Divisão Operacional da Polícia Militar (PM), Capitão Regis Braguin, a operação aconteceu para atender uma ordem judicial, pois três propriedades da região possuem ações de reintegração de posse.

A Polícia Militar Ambiental (PMA) e a Sedam estimam que o prejuízo na APP localizada ao lado da Rebio Jaru possa ultrapassar a marca de R$ 20 milhões. Outro fato é que a área devastada em 2017 seja de aproximadamente 20 quilômetros quadrados.

Três espingardas e uma arma do tipo garrucha foram apreendidas, escondidas nos barracos próximos a invasão. Quatro motocicletas e três motosserras também foram apreendidas.

A PM recebeu a informação de que as propriedades estavam sendo invadidas para a derrubada ilegal de madeiras na APP.

“Como ali era uma área vasta vegetação a ser preservada, nós já fomos preparados com a possibilidade, devido algumas informações, de devastação ambiental. Chegando ao local, foi essa a constatação”, comenta Braguin.

 

Os policiais encontraram um acampamento com barracos que, segundo as investigações, seriam usados pelas pessoas que estariam na região para realizar a devastação ambiental do local, com a finalidade de abrir pastos e realizar loteamentos de forma ilegal.

Em uma quarta propriedade, a PMA e a Sedam localizaram uma área de desmatamento com mais de 490 mil metros quadrados. Segundo a PM, áreas maiores foram devastadas.

“Foram encontrados pelo menos quatro pontos de áreas até três vezes maiores que essa. Nós constatamos que a área tem cerca de 95 quilômetros quadrados de área de preservação, mas que está sendo gravemente devastada”, afirma o capitão.

Quatro homens foram presos durante a operação, sendo um deles por desmatamento ilegal de madeira, o segundo por porte de arma e outros dois por apresentação de nome falso. Um inquérito foi aberto por conta da aparente associação criminosa.

A ação contou com o apoio da Polícia Militar Ambiental (PMA), Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sedam), Grupo de Operações Especiais (GOE).

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