Musa do Salgueiro, Mari Antunes diz: ‘Não tenho problemas com o corpo’

Bastam alguns minutos de conversa e riso frouxo para que Mari Antunes, 29 anos, vocalista do Babado Novo, conquistar seu interlocutor. Foi assim, em uma vinda para um show na quadra do Salgueiro, no Rio de Janeiro, que ela conquistou a simpatia da presidente da escola, Regina Celi, que a convidou para ser musa da escola. Convite feito, convite aceito, e a baiana vai se desdobrar em duas para dar conta de cantar cinco dias em Salvador, puxando trio elétrico, vir ao Rio, desfilar e voltar para a folia baiana.

Cansativo? Com certeza! Mas ela parece estar mais empolgada com a estreia na Marquês de Sapucaí.

“Sempre sonhei estar no carnaval do Rio de Janeiro. Queria saber como era isso, como as coisas aconteciam. Pensava em ir como espectadora, mas acabei sendo presenteada como musa, saindo na frente de uma ala”, conta empolgada ao EGO.

Empolgada como toda musa às vésperas do carnaval, ela fala da preparação, muito mais focada para aguentar cantar por várias horas em cima de um trio elétrico, do que para a Sapucaí.

“Intensifico os exercícios aeróbicos para ter mais resistência, fôlego, e é bom que ajuda na estética, né? (risos). Também evito carboidrato e, mais para perto do carnaval, sou da batata doce e do aipim na hora de dormir”, ensina para ter energia.

‘Sei sambar’
A peculiaridade da folia carioca que lhe deixa apreensiva diz respeito à fantasia. Com um 1,60m e um corpão de fazer inveja a muita gente, ela não tem problemas em se mostrar, mas também quer fazer mistério.

“Venho meio a meio. Não tenho problema com o corpo. Venho  caracterizada, mas mais tapada na parte de baixo. Na próxima eu mostro mais (risos)”, diz ela, que tem que guardar mistérios e segredos para mostrar também no carnaval de Salvador, já que sua música, “Descidinha”, é uma das mais badaladas do carnaval baiano de 2016, e concorre a hit da folia de lá.

“Com um mês de lançada, já estamos vendo resultado. Já está estourada. O povo tá cantando, dançando. Estou muito feliz. Presentão que ganhei de final de ano”, diz ela enquanto desce uma das ladeiras do Carmo para este ensaio, mas sem esquecer de avisar que sabe, sim, sambar. “Sei sambar e já cheguei no Salgueiro mostrando que sabia. Estou lá com o maior prazer”, anuncia com sorriso aberto. Alguém aí duvida?

Colaborou: Herbert Correia