JARU – Acusado de estupro a vulnerável é preso pela Polícia Civil

A Polícia Civil de Jaru, que mesmo com um numero pequeno de efetivo, vem desenvolvendo um excelente trabalho no Município, cumpriu na manhã dessa quinta feira (17), um mandado de prisão contra o acusado de estupro a vulnerável, Geovane Guimarães Brandão.

Geovane é acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 13 anos com a qual segundo ele, os dois estariam mantendo um namoro por telefone.

Segundo foi apurado, a vítima J. F de A, menor, que mora com seus pais em Colina Verde, havia convencido uma terceira pessoa a busca-la para trazê-la até Jaru, ficando inicialmente na casa de uma mulher, e no sábado dia 05 de Novembro ela teria ido para a casa de Geovane, com quem passou a noite, mas alega não terem tido relações sexuais.

Geovane por sua vez disse que a adolescente ligou avisando que estava vindo para Jaru, e ele a acolheu em sua casa, mas negou ter praticado qualquer ato libidinoso com a vítima.

E no dia 06, o pai da vítima compareceu até a DP, alegando que a filha havia saído de casa no dia anterior com Geovane, o qual a filha mantinha o relacionamento contra a vontade do pai.

A Guarnição deslocou-se até a casa do acusado, com o endereço informado pelo pai da vítima, e ao chegarem na residência em questão, foi confirmado que o casal encontrava-se dentro da casa, e em seguida foram conduzidos até a DPC local.

O casal foi encaminhado até o Hospital Municipal para realização de exames de corpo de Delito, e conjunção carnal no caso da adolescente, porém só foi realizado o exame no acusado, pois os médicos plantonistas se recusaram a realizar o exame de conjunção  carnal, alegando não serem habilitados para esse tipo de procedimento, e que o médico legista estaria de férias.

Sendo assim, ambas as partes foram liberadas para aguardarem em liberdade a apuração dos fatos.

E após realização de exame de conjunção carnal, o legista constatou que a menor não manteve relações sexuais recentes, porem foi comprovado que ela não é mais virgem. Diante o laudo, a defesa do acusado alega sua inocência, confirmando a versão do casal de que eles não mantiveram relação sexual.