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Jaru, 18 de abril de 2024

Infestação de Aedes aegypti sobe e combate é intensificado em Ji-Paraná

O combate ao mosquito Aedes aegypti foi intensificado no início do ano em Ji-Paraná, município situado a cerca de 370 quilômetros da capital Porto Velho. A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) acatou o pedido do Ministério Público (MP-RO), que incluiu a cidade como uma zona de risco. Segundo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o número de mosquitos cresceu na cidade e algumas ações de preveção estão sendo realizadas para evitar o surgimento de novos insetos. Já houve um aumento na procura por inseticidas e fumacê, e dez mil telas para tampar canos de fossas serão distribuídas para a população.

Além do vírus da dengue, o mosquito também é transmissor dos vírus da chikungunya e zika. Para o MP, os trabalhos de combate e prevenção que já são realizados precisam ser intensificados por causa do zika vírus.  Para a Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa), as regiões que o índice de infestação está acima de 1% já estão em sinal de alerta. Além de Ji-Paraná, os municípios de Alvorada do Oeste, Alto Paraíso, Jarú, Porto Velho, entre outras cidades, estão inclusos nesta estatística.

Segundo a Semusa, em 2015 foram confirmados 16 casos de dengue em Ji-Paraná. De acordo com o secretário de saúde, Renato Furveki, mesmo que o município esteja em uma situação confortável, a população não pode parar de cuidar de seus quintais e garantir que não haverá infestações do mosquito.

A preocupação do diretor da Funasa, Oseias Duarte, hoje é maior, uma vez que não se trata mais apenas da dengue.  Segundo Duarte, mesmo que o número de casos esteja controlado, houve um aumento na procura por inseticidas e fumacê. “Isto mostra um crescimento do número de mosquitos no município. Mesmo com todo trabalho que realizamos, o combate contra o inseto não é apenas do setor público, é uma tarefa de cada um”, explica.

Reuniões acontecem semanalmente para avaliar as ações realizadas. Serão distribuídas dez mil telas para tampar canos de fossas e os agentes comunitários de saúde, com a presença de testemunhas ou mesmo da polícia, também poderão entrar em terrenos particulares abandonados para acabar com os focos do mosquito nestes locais. “É um trabalho simples e importante. O mosquito da dengue mora na casa de quem será infectado por ela. Em 90% dos casos, o mosquito está dentro da casa do paciente. É como criar um inimigo no interior de casa”, afirma o secretário Fuverki.

Latinha com água (Foto: Pâmela Fernandes/G1)
Latinha com água é um dos focos do mosquito (Foto: Pâmela Fernandes/G1)

 

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