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Jaru, 29 de março de 2024

Deputado federal Lúcio Mosquini atua em defesa da lavoura cacaueira

1-unnamed (10)O deputado federal Lúcio Mosquini está lutando em Brasília em defesa da CEPLAC, que é a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estuda diminuir o status do órgão e transformá-lo em uma simples coordenação.

“Não podemos permitir que a CEPLAC perca eficiência em sua atuação em prol do desenvolvimento rural sustentável e apoio técnico aos produtores de cacau. Sob o pretexto de reduzir patrimônio o governo quer diminuir a CEPLAC sem diálogo com os produtores e a classe política”, frisou Mosquini.

CEPLAC foi fundamental para que o Brasil se tornasse o segundo maior produtor mundial de cacau, através da transferência de tecnologia, pesquisa e extensão rural. O órgão foi fundamental também para viabilizar a produção de cacau mesmo em áreas sob pressão da doença chamada vassoura de bruxa.

O estado de Rondônia é um dos três maiores produtores de cacau do país, que vive um momento favorável no mercado internacional. A demanda mundial por amêndoas para a produção de chocolate abre perspectivas promissoras para as lavouras de cacau no estado, onde a CEPLAC é parceira do Governo do Estado.

“As lavouras de café no meu estado de Rondônia deram um salto de qualidade e quantidade nos últimos anos. O cacau deve seguir o mesmo caminho. Com o investimento em tecnologia a produtividade pode explodir, sendo que atualmente é de 500 quilos por hectare”, afirmou Lúcio Mosquini.

O parlamentar articulou esta semana, em Brasília, assinaturas para um manifesto em defesa da CEPLAC. Através de sua atuação política e o apoio operacional de seu gabinete, colheu assinaturas de deputados e senadores em defesa do principal órgão da lavoura cacaueira.

Projeções do Governo do Estado e da superintendência regional da CEPLAC estimam que até 2021, com investimentos em tecnologia e novas técnicas, o estado pode ser tornar o maior produtor brasileiro de cacau. O salto para a alta produtividade e menor espaço plantado passa pela importação de hastes de novas variedades. É possível que uma família obtenha renda de cerca de R$ 30 mil por hectare.

“Este manifesto é um primeiro passo. Agora vamos fazer gestões junto ao Ministério da Agricultura, à ministra Kátia Abreu, para evitar o desmonte da CEPLAC em defesa das milhares de famílias que se sustentam com a produção de cacau. Vamos lutar por uma CEPLAC forte, com mais recursos, par que continue a promover o desenvolvimento rural sustentável”, concluiu Mosquini.


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