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Jaru, 26 de abril de 2024

Corpo de Bombeiro alerta para cuidados necessários com a utilização de fogos de artifício em comemorações

Em anos de Copa do Mundo as tradições acerca dos jogos se repetem. São bandeiras do País em frente às casas, acopladas aos veículos e o verde e amarelo tomam conta das cidades. Isso sem falar nas barulhentas vuvuzelas, que tem venda garantida nessa época do ano. São simbolismos saudáveis e que nos fazem lembrar que estamos em clima de festa, mas entre eles há um costume que preocupa o Corpo de Bombeiros no quesito segurança, a utilização de fogos de artifício e explosivos, devido ao risco de acidentes.

Major Iranildo Dias, diretor de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros, explica a dificuldade em mensurar o número de acidentes envolvendo fogos de artifício devido, principalmente, à ausência dessa informação nos bancos de dados oficiais, o que inviabiliza a comprovação estatística. “Há casos que não são registrados nos hospitais e unidades de saúde”, explica.

Ele ressalta que o cuidado deve ser observado a partir da aquisição do produto. “Ao adquirir fogos de artifícios, procurem certificar que o local é autorizado. Quando a venda é feita em lugares não autorizados, sem a vistoria do Corpo de Bombeiros, pode ter falha no acondicionamento ou na embalagem. Isso pode colocar em risco a qualidade do produto”, alerta.

Além de falhas que podem ser apresentadas no próprio produto, o manuseio errado ou desvio de trajetória põem em risco a vida e a saúde de pessoas que utilizam artefatos explosivos. “Somente num fim de semana confirmei cinco acidentes com explosivos, o número é expressivo e o assunto é sério”.

Para reduzir a quantidade de acidentes, o major Iranildo sugere a utilização de um extensor, utilizado para direcionar o curso a ser seguido pelo explosivo. Outro cuidado é quanto a presença de crianças nas proximidades do manuseio e uso de bebida alcoólica, tendo em vista a perda de coordenação motora. “A maioria das vítimas sofre queimaduras nas mãos, dedos ou no rosto e, geralmente, são jovens com idade entre 15 e 40 anos, e aí existe o risco de perder a pessoa no auge de sua capacidade produtiva”.

Como exemplo da gravidade que pode existir com o manuseio errado de rojões e fogos de artifício, o major Iranildo relembrou um acidente ocorrido em 2004, na praça da Catedral Sagrado Coração de Jesus, em Porto Velho, que vitimou cerca de 30 pessoas e causou pânico entre as pessoas presentes. “Naquele caso, o que ocasionou o acidente, foi erro de posicionamento dos fogos em relação às pessoas”, lembra.

De acordo com o major, o mesmo cuidado deve ser observado durante a realização de Festas Juninas. “É uma festa bastante comemorada em nossa região, dá para perceber quando cada instituição ou empresa realiza sua festa, os cuidados com o manuseio de artefatos explosivos devem ser os mesmos”, orienta.

Fonte:SECOM

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