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Jaru, 25 de abril de 2024

Avô ataca pit bull a pauladas para proteger neta de 4 anos

Um homem de 52 anos agrediu um cachorro da raça pit bull a pauladas para defender a própria neta, de 4 anos, de um provável ataque do animal nesta quinta-feira (22), em Guajará-Mirim (RO), cidade a 330 quilômetros de Porto Velho. De acordo com a Polícia Militar (PM), o animal ficou solto na rua e passou a morder o gato do avô da criança até a morte. Depois, o cachorro foi na direção da menina e o homem pegou um pedaço de madeira, golpeando várias vezes o pit bull.

Conforme o boletim de ocorrência, após bater no animal para proteger a neta, o morador ligou para a PM e fez a denúncia que um pit bull estava andando solto pelas ruas do bairro. Depois de agregir o cão, o avô da menina seguiu o animal até uma oficina localizada na BR Engenheiro Isaac Bennesby, no Bairro Caetano.

A PM chegou ao local e encontrou o pt bull amarrado. Questionado, o dono da oficina alegou não ser o dono do animal e disse que ele constantemente aparece querendo água e comida. O Corpo de Bombeiros foi chamado e levou o animal para o prédio da corporação até que o dono aparecesse para buscá-lo.

Em entrevista ao G1, o comerciante Juan Carlos Canamari Salazar contou que bateu no animal duas vezes com um pedaço de madeira para salvar a neta de um possível ataque. Segundo ele, o animal avançou na menina, mas recuou quando foi agredido com as pauladas.

“Ele estraçalhou o gato e em seguida partiu para cima da minha neta. Tive o instinto de bater nele para salvá-la, pois se ele tivesse conseguido realizar o ataque poderia ter acontecido o pior. Um animal como esse não pode estar à solta nas ruas. O dono é um irresponsável”, disse Juan.

Segundo a Polícia Ambiental, o proprietário pode responder criminalmente por omissão de cautela da guarda do animal. A penalidade varia de acordo com a interposição do delegado da Polícia Civil, dependendo da gravidade da ocorrência envolvendo o animal.

Ao G1, o cabo da Polícia Ambiental, Everaldo de Lima, explicou que a competência para realizar captura de animais é do Corpo de Bombeiros e que o município não possui um centro de zoonoses para os animais resgatados ou capturados.

“O animal deve estar dentro do quintal. Toda ação que o cão vier a praticar fora o dono é o único culpado por todas as consequências. É um tipo de ocorrência bastante comum, que caracteriza omissão de cautela. Não temos equipamentos para capturar animais, pois é competência do Corpo de Bombeiros. Infelizmente não há um lugar específico para guardar os animais”, comentou Everaldo.

O soldado ressaltou também as orientações para os donos de animais de grande porte possam oferecer risco aos moradores. “O quintal deve ser murado ou cercado, sem buracos, para que o bicho não fuja. O animal furioso não faz distinção de pessoas ou outros animais. Ele ataca instintivamente e pode até matar uma pessoa”, finaliza.

O proprietário do pit bull se apresentou no Corpo de Bombeiros e levou o animal horas depois da ocorrência. O G1 tentou contato com o proprietário, mas não foi possível localizá-lo.

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