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Jaru, 29 de março de 2024

Após paralisações, construção do presídio de Ariquemes é retomada

As obras do novo complexo penitenciário de Ariquemes (RO), município na região do Vale do Jamari, foram retomadas há cerca de duas semanas após passar por um novo processo licitatório. Entretanto, o valor licitado é para a conclusão de apenas 33% da capacidade total, ou seja 120 celas. O trabalho está sendo realizado em regime de urgência para atender a demanda da Casa de Detenção de Ariquemes (CDA) que está superlotado.

A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) informou que a nova licitação para entregar as primeiras 120 celas foi realizada no dia 27 de janeiro deste ano com o valor de R$ 1,75 milhão. Após passar por uma análise de controle interno, a empresa vencedora retomou os trabalhos. Atualmente as obras estão em pleno andamento e a primeira medição da obra em relação aos erros anteriormente apresentados foram concluídas.

De acordo com a Sejus, a obra teria um prazo de 60 dias para serem concluídas, mas a empresa responsável solicitou um aumento neste período de outros 45 dias para elaborar um aditivo de serviço.

Histórico de Paralisações
Segundo a Gerência de Infraestrutura da Sejus, ao iniciar a obra em 2008, o valor total do projeto foi estimado em R$ 5,4 milhões. A capacidade total da nova unidade prisional será para 360 detentos.

Em setembro de 2015 chegou a ser realizado um procedimento de licitação com o objetivo de retomar a construção total, porém, a mesma foi considerada fracassada. Duas empresas se apresentaram para a ocasião, mas nenhuma delas estava apta para realizar as obras.

Desde que foi iniciada em 2008, a construção passou por diversas paralisações. Em novembro de 2012, a empreiteira responsável na época, paralisou as obras alegando falta de pagamento. Cinco meses depois, uma nova empresa retomou o serviço, que deveria ser entregue em 90 dias, mas a construtora pediu a rescisão contratual.

No ano 2014, as obras iniciaram, e foram paralisadas outra vez. Em fevereiro de 2015, as instalações foram saqueadas sendo que fios de energia elétrica, vasos sanitários, lâmpadas e torneiras foram levados.  Um mês depois os serviços foram retomados e novamente paralisados após alguns reparos no local.


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