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Jaru, 24 de abril de 2024

Ameaçado por cliente que não paga corrida, taxista foge de Ouro Preto

Nos últimos meses, muitos moradores de Ouro Preto do Oeste (RO) vem reclamando da falta de segurança na cidade, localizada na região central do estado. Na noite de domingo, cansado de sofrer ameaças de morte, o taxista José Roberto Cozzer, de 45 anos, decidiu abandonar a cidade. Segundo ele, um homem estaria utilizando o serviço de transporte de passageiros no horário noturno e, além de não pagar a corrida, tem feito ameaças aos profissionais. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil na última sexta-feira (22).

 

Ao RONDONIAGORA, o taxista contou que embora a cidade de Ouro Preto do Oeste seja de pequeno porte, a vida não é fácil para quem atua nessa profissão, principalmente no período noturno. Ele devolveu o veículo ao dono da placa, comprou as passagens e com a família saiu da cidade. “O cliente conhecido por ‘Gordinho’ costuma pedir o táxi, circula por vários locais e depois não paga a conta. A gente cobra e ele ainda ameaça”, desabafou.

 

Segundo registro policial feito pelo taxista na última sexta-feira, ele fez várias corridas para o elemento em locais suspeitos que não pagou as viagens, e ainda estaria ameaçando-o. De acordo com o taxista, o cliente queria pagá-lo com eletroeletrônico de procedência duvidosa, e como não aceitou, passou a ser ameaçado de morte. Na ocorrência policial, o taxista informou o nome do cliente, do bairro e da rua onde ele mora.

 

José Roberto Cozzer também registrou outra ocorrência contra um homem conhecido por “Polaco”, que acompanhado de outra pessoa, teria exigido dele a quantia de R$ 15 mil alegando que era dívida do irmão do taxista. Inclusive Polaco teria acionado o taxi que Carlos Cozzer trabalhava para uma corrida, mas o profissional decidiu não ir.

 

O presidente da Associação dos Taxistas da Região de Ouro Preto do Oeste (Atopo) Carlos Aparecido José dos Santos, confirma as denúncias do taxista plantonista, e diz que tem recebido queixas de outros profissionais que “Gordinho” estaria forçando taxistas a levá-lo em locais que supostamente seria ponto de venda de drogas, não paga pela corrida e ainda intimida os motoristas dos plantões.

 

O presidente da associação, disse que vai procurar as autoridades policiais e pedir providências porque os taxistas que trabalham nos plantões noturnos estão com medo de atender viagens em determinadas situações.

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